George W. Bush teve grande parte de sua primeira campanha presidencial financiada pela indústria de energia norte-americana.
Dick Cheney foi presidente da Halliburton por cinco anos, a grande gigante produtora de combustível com ligações com o Iraque, já desde a época de Saddam Hussein.
Pois bem, os produtores de petróleo e outros tipos de combustíveis, depois que o presidente tomou posse, vieram cobrar de Bush e ele pagou não com sua alma, mas com a "alma" do meio-ambiente. Confira algumas de suas diretrizes*:
Abandonou o acordo do Protocolo de Kyoto, da ONU, de 1997, sobre aquecimento global, assinado por outros 178 países.
Quebrou a promessa de campanha de investir US$100 milhões por ano na conservação das florestas tropicais.
Revogou leis que reforçavam o poder do governo para recusar contratos com empresas que violaram leis federais, leis ambientais e medidas de segurança no trabalho.
Reduziu os financiamentos para pesquisa em fontes renováveis de energia em 50%
Adiou a legislação que reduziria os níveis "aceitáveis" de arsênico na água potável
Cortou em 28% o financiamento para o desenvolvimento de automóveis e caminhões mais limpos e eficientes.
Rejeitou um acordo internacional para reforçar o tratado de 1972 sobre o banimento de armas biológicas.
Reduziu em meio bilhão de dólares o orçamento da Agência de Proteção Ambiental.
Abandonou sua promessa de campanha de regulamentar a emissão de dióxido de carbono, um dos principais fatores do aquecimento global.