Brasil vota hoje, no Parlasul, por criação do Banco do Sul

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Publicado Terça, 13 de Março de 2012 às 06:36, por: CdB

A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul) se reúne nesta terça-feira (13) para votar as mensagens do Poder Executivo sobre o convênio que constitui o Banco do Sul e as contribuições para o orçamento do Instituto Social no Mercosul (ISM).

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26 de setembro de 2009. Trata-se de uma entidade financeira de direito público internacional, personalidade jurídica própria, autossustentável, com sede em Caracas (Venezuela), uma subsede em Buenos Aires (Argentina) e outra em La Paz (Bolívia).

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Projetos de integração

O relator da proposta, deputado Dr. Rosinha (PT-PR), defendeu a aprovação da matéria. Ele enfatizou que o Banco do Sul reunirá condições para funcionar em prol da integração da América do Sul, como o banco de desenvolvimento da Unasul. “Alguns projetos poderão ser agilizados e robustecidos com o aporte de recursos desse novo banco regional”, explica o relator.

Dr. Rosinha citou entre os projetos a construção de estradas, ferrovias, hidrovias e portos; o equacionamento das necessidades de abastecimento de energia para a região; o desenvolvimento sustentável da América do Sul; a integração das cadeias produtivas; e a redução das assimetrias entre os países e entre os cidadãos.

No parecer, o relator concluiu que o Brasil será beneficiado pela atuação do Banco do Sul, sendo o desenvolvimento regional e os investimentos para a integração da América do Sul um investimento econômico e político para o País.

Instituto Social Mercosul

Os parlamentares também vão analisar o parecer pela aprovação do texto que trata das contribuições para o orçamento do Instituto Social Mercosul (ISM). O instituto tem por essência o fortalecimento da dimensão humana e dos temas sociais entre os países membros (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) e os associados (Bolívia e Chile).

O texto propõe o percentual das contribuições anuais para o orçamento do ISM. Pela divisão, o Brasil contribuirá com 39%, Argentina e Paraguai com 24% cada e o Uruguai, com 13%.

Para o relator da matéria, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), a consolidação orçamentária do ISM “propicia a base jurídica para que as autoridades setoriais possam desembolsar os recursos necessários para implantar o órgão conjunto”.

Criado em 2007, o ISM tem como um dos objetivos a redução de desigualdades entre os países, além de sistematizar e atualizar indicadores sociais regionais e promover mecanismos de cooperação.

Fonte: Agência Câmara

 

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