Brasil fez opção pelos mais pobres, diz economista da FGV

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Publicado Sexta, 09 de Junho de 2006 às 06:58, por: CdB

Uma das principais conclusões tiradas do O Crescimento Pró-Pobre: o Paradoxo Brasileiro, divulgado nesta  sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é a de que o Estado brasileiro fez uma clara opção pelos mais pobres, com o objetivo de melhorar as condições de vida dessa população.

Com isso, segundo o economista Marcelo Néri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, "o governo está reescrevendo a história do país". Ele explicou que "o Estado brasileiro começou a gastar mais em programas sociais e isso explica o aumento da renda dos mais pobres e também a redução das desigualdades verificadas com mais intensidade nos últimos três anos".

Na avaliação de Néri, o grande problema é que esse aumento nos gastos sociais também está levando a uma redução nas taxas de crescimento do país e à necessidade de se manter taxas elevadas de juros.

- Esta elevação dos gastos sociais, em parte, explica também o aumento da carga tributária no Brasil, que por outro lado explica por que o Brasil está crescendo menos. Ou seja: o Brasil fez uma opção pelos mais pobres e, ao invés de estabilidade e crescimento, optou pelo binômio estabilidade e distribuição de renda - concluiu.

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