Publicado Segunda, 28 de Setembro de 2015 às 10:58, por: CdB
Por Redação, com Reuters - de Nova York, EUA:
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta segunda-feira que o governo norte-americano está preparado para trabalhar com a Rússia e i Irã para tentar acabar com a guerra na Síria, que já dura mais de quatro anos e deu origem aos militantes do Estado Islâmico.
– Os Estados Unidos estão preparados para trabalhar com qualquer nação, incluindo Rússia e Irã, para terminar o conflito – disse Obama na Assembleia-Geral da ONU. "Mas precisamos reconhecer que não pode haver, após tanto derramamento de sangue, tanta carnificina, um retorno ao status quo pré-guerra".
– Não há espaço para acomodar um culto apocalíptico como o Estado Islâmico e os Estados Unidos não fazem desculpas para usar nosso Exército como parte de uma ampla aliança para ir atrás deles – disse. Ele descreveu o presidente sírio, Bashar Al-Assad como um tirano.
O presidente dos Estados Unidos, Barack ObamaRebeldes sírios
O presidente russo, Vladimir Putin, classificou no domingo o apoio dos Estados Unidos às forças rebeldes na Síria como ilegal e ineficaz, afirmando que rebeldes treinados pelos norte-americanos estavam se unindo ao Estado Islâmico com armas financiadas por Washington.
Em uma entrevista gravada a emissoras norte-americanas antes de uma reunião com o presidente dos EUA, Barack Obama, Putin disse que o presidente sírio Bashar al-Assad merecia o apoio internacional enquanto luta contra organizações terroristas.
Obama e Putin devem se reunir na segunda-feira depois do discurso de Putin nas Nações Unidas, apesar de autoridades da Casa Branca e do Kremlin não terem informado sobre o que os dois líderes irão discutir ou mesmo quem convocou o encontro.
– Na minha opinião, a provisão de apoio militar a estruturas ilegais ocorre contra os princípios da lei internacional moderna e as regras das Nações Unidas – disse em um trecho da entrevista às emissoras norte-americanas CBS e PBS divulgada pelo Kremlin.
A Rússia elevou seu envolvimento militar na Síria nas últimas semanas, com autoridades norte-americanas acusando Moscou de enviar aeronaves de combate, tanques e outros equipamentos para ajudar o exército sírio.
O repentino auxílio militar da Rússia este mês a Assad e a crise de refugiados que atinge a região até a Europa levantaram a urgência de tentativas de resolver o conflito na Síria.
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