O ex-partido governante iraquiano Baath convocou ao povo iraquiano a uma greve geral de três dias, a partir deste sábado, segundo um comunicado publicado hoje pelo jornal árabe internacional Al-Hayat.
O documento adverte que toda instituição ou pessoa que não aderir à greve "terá as conseqüências" e pede que se paralisem os serviços públicos, escolas, transporte e comércio "para demonstrar a nosso inimigo que somos um povo unido".
Segundo a nota do Baath, os iraquianos de todas as correntes políticas, etnias e credos religiosos, muçulmanos xiitas e sunitas, os não muçulmanos, os árabes e os curdos, devem "trabalhar unidos para recuperar a liberdade e a soberania nacional".
O partido Baath também anunciou que a partir de hoje todos os primeiros de novembro se lembrará a "criação da resistência iraquiana contra nosso covarde inimigo".
A convocação coincide com a "jornada de resistência" que grupos de insurgentes tinham anunciado para hoje. Segundo o jornal, muitos habitantes de Bagdá, preocupados por estes avisos, decidiram não enviar seus filhos às escolas, enquanto as forças ocupantes pediram a suas tropas que permaneçam no máximo estado de alerta em previsão de ataques.