Aviões militares russos usam bombas antibunker na Síria

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Publicado Terça, 03 de Novembro de 2015 às 08:46, por: CdB
Por Redação, com Sputnik Brasil - de Jerusalém:   A aviação de combate da Rússia usou na Síria nesta terça-feira duas potentes bombas antibunker BETAB-500 contra as instalações do Estado Islâmico, disse aos jornalistas o representante da Força Aeroespacial da Rússia, coronel Igor Klimov. – A aviação de combate russa usou duas bombas antibunker BETAB-500, de 500 kg cada, contra as instalações do Estado Islâmico – disse Klimov. As bombas BETAB-500 são usadas para eliminar casamatas subterrâneas de grande resistência em concreto. Não são lançadas contra cidades, afirmou Klimov. As bombas BETAB-500 são usadas para eliminar casamatas subterrâneas de grande resistência em concreto. Não são lançadas contra cidades, afirmou Klimov. Também acrescentou que as bombas foram lançadas por um bombardeiro Su-24. Os aviões russos utilizam uma série de bombas e mísseis, equipados com sistemas de guiamento avançados, contra posições dos terroristas na Síria. As bombas BETAB-500 são equipadas com um foguete auxiliar que permite destruir qualquer instalação subterrânea.
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As bombas BETAB-500 são equipadas com um foguete auxiliar que permite destruir qualquer instalação subterrânea
Desde 30 de setembro, a aviação russa, após o pedido do presidente sírio, Bashar Assad, está realizando golpes aéreos contra alvos do Estado Islâmico na Síria. Durante o tempo transcorrido desde o início da operação, a Força Aeroespacial russa realizou mais de um mil de voos, eliminando centenas de terroristas, dezenas de postos de comando, armazéns e outros alvos e instalações dos terroristas. Além disso, 26 mísseis de cruzeiro, lançados por navios da Frota do Mar Cáspio, também atingiram alvos do Estado Islâmico. Ataques na Síria De acordo com os dados do Estado-Maior General da Federação da Rússia, os combatentes terroristas já começaram recuando, perdendo os armamentos e material bélico na linha de frente. Drones de reconhecimento russos aumentaram o número de voos para melhor controlar a situação. O presidente russo Vladimir Putin confirmou mais cedo que o período da operação militar russa na Síria será limitado pelos resultados da ofensiva do exército sírio, negando a possibilidade de uso das Forças Armadas da Rússia para ações militares terrestres. O Departamento de Estado norte-americano se recusaram a apresentar provas das declarações de Washington de acordo com as quais a Rússia teria alegadamente bombardeado infraestruturas civis na Síria. Oficiais norte-americanos insistem que um avião militar russo atacou um hospital na Síria mas se recusam a prestar informações em relação ao alegado incidente que, segundo os dados do Ministério das Relações Exteriores russo, não teve lugar. – Estamos dizendo que vimos informações de que a Rússia realiza ataques contra infraestruturas civis. Aconselhamos-lhe a contatar com organizações não-governamentais sírias que operam no local (na Síria) bem como examinar fontes abertas – declarou a chefe do serviço de imprensa do Departamento de Estado, Elizabeth Trudeau. Depois Trudeau se corrigiu dizendo que em geral a Rússia não alveja infraestruturas civis mas, uma vez mais, insistiu que a aviação russa atacou um hospital. Todavia, a representante norte-americana não disse onde fica situado o hospital alegadamente atacado, acrescentando que “não falará sobre assuntos de inteligência e avaliação das informações operacionais” e aconselhando a “perguntar às autoridades russas o que estão bombardeando”. Um pouco antes, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, John Kirby, disse: – Temos visto algumas informações que podem fazer-nos acreditar que uma aeronave militar russa na verdade atacou um hospital. Antes disso, a mídia ocidental afirmou que a Força Aérea russa havia bombardeado seis hospitais na Síria. O número foi revisto para um, porque não havia mais hospitais na área onde o avião russo operava naquele dia. O único hospital que podia sofrer danos em resultado desse ataque aéreo russo se localiza na cidade de Sarmin. Na segunda-feira o Ministério da Defesa russo divulgou fotos aéreas que mostram que o hospital em Sarmin não foi destruído. Desde 30 de setembro, a aviação russa, após o pedido do presidente sírio, Bashar Assad, está realizando golpes aéreos contra alvos do Estado Islâmico na Síria. Durante o tempo transcorrido desde o início da operação, a Força Aeroespacial russa realizou mais de um mil de voos, eliminando centenas de terroristas, dezenas de postos de comando, armazéns e outros alvos e instalações dos terroristas. Além disso, 26 mísseis de cruzeiro, lançados por navios da Frota do Mar Cáspio, também atingiram alvos do Estado Islâmico. De acordo com os dados do Estado-Maior General da Federação da Rússia, os combatentes terroristas já começaram recuando, perdendo os armamentos e material bélico na linha de frente. Drones de reconhecimento russos aumentaram o número de voos para melhor controlar a situação. O presidente russo Vladimir Putin confirmou mais cedo que o período da operação militar russa na Síria será limitado pelos resultados da ofensiva do exército sírio, negando a possibilidade de uso das Forças Armadas da Rússia para ações militares terrestres.
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