Deputada propõe total submissão das mulheres aos ‘machos’, incondicionalmente

Arquivado em:
Publicado Quinta, 18 de Abril de 2024 às 19:19, por: CdB

O pronunciamento passou a gerar nesta quinta-feira, nas redes sociais, os mais variados comentários sobre a posição da parlamentar, evangélica e de ultradireita, de completa indignação por parte de homens e mulheres. Na rede X (ex-Twitter), a internauta Lala resumiu o sentimento da maioria das manifestações contrárias ao posicionamento.


Por Redação - de São Luís

Deputada estadual do Maranhão, Mical Damasceno (PSD) afirmou propôs, durante sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado, na noite passada, que "a mulher deve submissão ao marido" e que "o homem é o cabeça da família”. As frases foram ditas enquanto ela defendia um requerimento de sua autoria para a realização de uma sessão solene em 15 de maio em alusão ao Dia da Família.

mical-damasceno.jpg
A deputada Mical Damasceno, da ultradireita evangélica, está em seu segundo mandato


O pronunciamento passou a gerar nesta quinta-feira, nas redes sociais, os mais variados comentários sobre a posição da parlamentar, evangélica e de ultradireita, de completa indignação por parte de homens e mulheres. Na rede X (ex-Twitter), a internauta Lala resumiu o sentimento da maioria das manifestações contrárias ao posicionamento.

 

Família


“O que este ser esta fazendo trabalhando? Vai pra cozinha, dona, ser capacho de macho”, escreveu Lala.

Em seu discurso, Damasceno propôs que haja uma sessão solene integrada apenas por “machos".

— Veio uma ideia em meu coração, que eu acredito que seja divina, de nós fazermos uma sessão solene aqui, mas somente com homens, para mostrar à sociedade que o cabeça da família é o homem. Então, nós vamos encher esse plenário aqui, no dia 15 de maio, de macho — propôs.

 

Guerra


A deputada acrescentou que "a mulher tem que entender que ela deve submissão ao marido, doa a quem doer".

— Porque as feministas defendem que têm esse direito de igualdade. Elas querem estar sempre numa guerra contra o homem — continuou.

Dos 42 assentos da Assembleia Legislativa do Maranhão, apenas 11 são ocupados por mulheres na atual legislatura. A parlamentar está em seu segundo mandato.

Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo