Publicado Quinta, 05 de Abril de 2012 às 05:05, por: CdB
Uma explosão matou nesta quarta-feira pelo menos seis pessoas, incluindo os dois mais altos dirigentes esportivos da Somália, no recém reaberto teatro nacional na capital Mogadíscio, durante um evento com a participação de autoridades.
Rebeldes do grupo Al Shabaab assumiram a responsabilidade pelo ataque a bomba, que matou os chefes da federação de futebol do país e do comitê olímpico nacional, em mais uma lembrança da frágil situação de segurança vivida pelo país.
O ataque era uma aparente tentativa de matar o primeiro-ministro, que discursava em um evento para marcar o primeiro aniversário do novo canal de TV por satélite do país.
- Estamos por trás da explosão no teatro. Ministros e legisladores infiéis eram o nosso alvo e eles foram as vítimas de quarta-feira - disse o porta-voz das operações militares do grupo, xeique Abdiasis Abu Musab, à agência inglesa de notícias Reuters.
O Teatro Nacional da Somália reabriu em 19 de março pela primeira vez em 20 anos, um evento que o governo disse demonstrar a notável melhora na segurança no país devastado por guerras no Chifre da África.
Rebeldes da Al Shabaab, porém, que se retiraram da capital em agosto passado, continuaram a atingir alvos no coração da cidade costeira usando bombas em estradas, morteiros e homens-bombas.
Sirenes de ambulância foram disparadas enquanto levavam às pressas pessoas para os hospitais após as explosões.
O oficial de segurança Mohamed Abdikadir disse à Reuters que havia mortos e feridos, mas não confirmou números. Ele disse que forças de segurança haviam cercado a área.
Uma testemunha, Said Mugambe, disse à Reuters que viu quatro corpos. Relatos iniciais de testemunhas insinuaram que um homem-bomba estaria por trás da explosão.
A Al Shabaab afirmou em 14 de março, após um homem-bomba atacar o palácio presidencial, que mais explosões e ataques com bombas aconteceriam.
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