Assessor parlamentar confessa que ajudou fraudar fitas contra Jader

Arquivado em:
Publicado Sexta, 17 de Agosto de 2001 às 18:41, por: CdB

O rumo das investigações em torno da fita sobre o caso Mario Frota não precisou sequer do laudo pericial do foneticista Ricardo Molina para mudar radicalmente com um depoimento surpreendente do ex-funcionário do parlamentar, Nivaldo Marinho. Em testemunho à Polícia Federal, em Manaus, acompanhado por repórteres da revista IstoÉ, Marinho disse que imitou a voz de Mário Frota a pedido do vice-líder do PFL, Pauderney Avelino, e do secretário estadual de Obras, João Coelho Braga. Segundo Marinho, Pauderney Avelino seria o mentor da fita, aproveitando-se do fato de que o funcionário sabia imitar Mario Frota. A PF tomou o depoimento do ex-funcionário na tarde de quarta-feira, mas, para evitar uma nova farsa de Nivaldo, exigiu-lhe provas. Conforme informações obtidas de parlamentares e advogados que tiveram acesso a informações na PF, Nivaldo Marinho apresentou contas telefônicas nas quais constariam vários telefonemas para os números de Avelino e do secretário. A partir de então, a PF passou a dar proteção ao ex-funcionário, ciente de que ele corre risco de vida. Mesmo após a divulgação do laudo confirmando que a voz não era de Frota e de que ela era falsa, a PF do Amazonas não quis fornecer informações. O inquérito passou a ter o carimbo de segredo de Justiça

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo