Assessor do governo brasileiro reúne-se com líderes venezuelanos próximos a Chávez

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Publicado Sexta, 04 de Janeiro de 2013 às 09:07, por: CdB
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Marco Aurélio Garcia esteve reunido com a família de Chávez, em Havana
Assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia esteve em Havana, capital de Cuba, na noite desta quinta-feira, quando representantes do governo venezuelano e outros líderes latino-americanos reuniram-se para acompanhar o estado de saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Garcia passou apenas algumas horas na cidade, conversou com autoridades venezuelanas e cubanas e, em seguida, retornou para o México onde segue de férias até esta segunda-feira. Garcia fez um relatório de sua visita ao Itamaraty. Telefonou para o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e relatou o conteúdo de suas conversas. O assessor especial é um dos mais próximos do governo brasileiro de Chávez e do presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro. Garcia foi o primeiro enviado do Brasil a Cuba após o agravamento do estado de saúde de Chávez. Chávez está hospitalizado em Havana para tratamento de combate ao câncer há cerca de  um mês. Ele foi submetido, no último dia 11, a uma cirurgia para retirada de um tumor maligno na região pélvica. Foi a quarta cirurgia, em 18 meses. Desde então, o presidente venezuelano não foi mais visto em público. Nesta quarta-feira, o ministro da Comunicação e Informação da Venezuela, Ernesto Villegas, ocupou um horário em cadeia nacional de rádio e televisão informar sobre a insuficiência respiratória grave identificada em Chávez. Durante a cirurgia, o presidente sofreu uma hemorragia e depois teve complicações respiratórias. Nos últimos dias, aumentaram os rumores sobre o agravamento do estado de saúde do presidente venezuelano e alguns jornais espanhóis, ligados à direita, chegaram a afirmar que teria havido morte cerebral e Chávez vivia ligado a aparelhos. As filhas e o irmão Adám Chávez estão em Havana para acompanhar os fatos. Maduro esteve em Havana e, ao retornar para a Venezuela, pediu apoio da população e criticou o que chamou de “guerra piscológica” desenvolvida pela oposição, com o uso dos rumores sobre o estado de saúde do presidente.
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