Artista cria 'arco-íris' permanente em rua da Cidade do Cabo

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Publicado Quinta, 25 de Outubro de 2012 às 02:11, por: CdB

Arco-íris em frente à galeria Commune 1

Mesmo sem chuva, desde setembro um arco-íris permanente tem embelezado uma rua da Cidade do Cabo, na África do Sul.

O fenômeno, na realidade, é parte de uma intervenção urbana montada pelo artista Michael Elion, que vem se especializando em criar esses pequenos arco-íris de forma artificial em ruas e calçadas - quando naturalmente é mais comum vê-los nas alturas.

Os arco-íris resultam da refração da luz solar provocada pelas gotículas de água presentes no vapor. Por isso, costumam se formar quando o sol aparece após uma chuva ou tempestade - ocasião em que o ar está repleto de umidade.

Para replicar o fenômeno artificialmente, Elion usou uma bomba de alta pressão movida a combustível que lança para o ar gotículas de água.

O artista diz que teve de trabalhar por quase um ano para criar um aparato que conseguisse o efeito desejado - embora ele só seja possível em dias de sol.

Nas últimas semanas, o local escolhido para a instalação foi a frente da galeria Commune 1.

'Fenômeno encantador'

Elion teve a ideia de montar esse tipo de intervenção urbana quando estava navegando.

Ele costumava observar os arco-íris que se formavam após chuvas e passou a prestar atenção no efeito do fenômeno em si mesmo e nas pessoas a seu redor.

Reações eufóricas diante do arco-íris

"Trata-se de um fenômeno natural poderoso e encantador, por isso queria tentar recriá-lo como um objeto de arte", contou.

Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Elion disse que um arco-íris é algo que todas as pessoas apreciam quase que instintivamente.

"Você não precisa explicar a beleza de um arco-íris para ninguém", afirmou.

Entre os que se deparam com o arco colorido no meio do trânsito da Cidade do Cabo, as reações chegam a ser eufóricas.

Algumas pessoas pulam e dançam. Outras, tentam pegar o arco-íris.

"Mas conforme elas se aproximam, o arco-íris se esvanece", observou o artista na entrevista. "Trata-se de uma metáfora interessante da busca criativa na arte."

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