Aos 9 anos do Bolsa Família, temos um Brasil melhor

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Publicado Terça, 23 de Outubro de 2012 às 07:54, por: CdB

Os governos do PT vêm mudando o Brasil num aspecto essencial, que é a questão da distribuição da renda, da diminuição da pobreza. Quase todos os dias saem novos indicadores, balanços e análises atentando para essa característica do Brasil que está sendo construído pelo nosso partido, com a ajuda dos partidos aliados e os esforços de muitos brasileiros e brasileiras.

Nos últimos 10 anos, os indicadores ligados à qualidade de vida dos trabalhadores e dos mais pobres melhoraram significativamente, reflexo da melhor distribuição da renda, melhoria do sistema de saúde, na educação – com aumento da escolaridade –, na assistência social e no emprego.

Hoje a ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, assina artigo na Folha em que faz um balanço dos nove anos do lançamento, pelo ex-presidente Lula, do Bolsa Família.

A ministra mostra que em vez de ter incentivado a natalidade ou contribuído para tornar o brasileiro pobre mais preguiçoso – são algumas das pechas preconceituosas lançadas por tucanos e analistas contrários ao governo quando do lançamento do Bolsa Família – o programa hoje beneficia 50 milhões de brasileiros ao custo de 0,46% do PIB.

“Submetidos a todo tipo de pesquisas, estudos e questionamentos, muitos mitos, preconceitos e dúvidas sobre o Bolsa Família foram paulatinamente sepultados”, escreve. Entre outras coisas, “pela primeira vez, crianças e jovens pobres apresentam resultados melhores que a média do país em indicadores como taxa de aprovação e evasão escolar”.

A ministra cita decisões acertadas como utilizar o cartão magnético e entregá-lo prioritariamente às mulheres. Reduziu-se a interferência política, colocou-se o benefício diretamente na mão das famílias, “fortalecendo sua autonomia, desburocratizando o programa e injetando dinheiro na economia”.

Efeitos positivos muito além do imaginado

“Já imaginávamos que o Bolsa Família traria dinamismo às economias locais, mas não contávamos com o efeito multiplicador que o programa teria, algo que se fez notar com maior nitidez a partir da crise que eclodiu em 2008 nos países ricos”, escreve a Tereza Campello.

A ministra lembra que o programa, ao permitiu a construção de um cadastro socioeconômico das famílias mais pobres, assim como a integração da maioria dos programas sociais, transformou o Brasil em exportador de tecnologia social: o Bolsa Família e demais programas a ele associados tornaram-se “modelo de programa de transferência de renda no mundo e está entre os mais recomendados pela ONU”.

Sua existência permitiu que a presidenta Dilma se propusesse à superação da extrema pobreza no Brasil, utilizando o mapa da pobreza desenhado a partir do cadastro do Bolsa Família. Assim, é possível oferecer qualificação profissional por meio do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), de escola em tempo integral (Mais educação), vagas em creches e, agora, o Brasil Carinhoso, que permitiu reduzir em 40% a extrema pobreza no Brasil em menos de um ano.

É uma atuação que está mudando a história do país, construindo um Brasil “mais justo e mais igual”, segundo as palavras da ministra. O que não quer dizer que não haja muito a fazer. Mas estamos dando os passos necessários e chegaremos lá.

Cai a mortalidade feminina

Nessa linha das conquistas do nosso governo do PT, o Ministério da Saúde divulgou estudo divulgado nesta 2ª feira (22.10) em que aponta que a mortalidade feminina caiu 12% entre 2000 e 2010. A taxa de óbitos no período caiu de 4,24 para 3,72 para cada grupo de 100 mil mulheres.

Os dados fazem parte da publicação "Saúde Brasil". Segundo a pasta, todas as regiões do país tiveram queda na quantidade de mortes de mulheres, causadas por doenças, violência doméstica, complicações durante a gestação, além de outros problemas.

Pelos dados divulgados, o Sul do país registrou queda de 14,6%, seguida do Sudeste, com 14,3%. O Centro-Oeste apresentou redução de 9,6%, enquanto Nordeste e Norte apresentaram diminuição de 9,1% e 6,8%, respectivamente.

O ministério da Saúde divulgou, ainda, as principais causas de morte de mulheres em 2010: doenças do aparelho circulatório, como AVC e o infarto, foram as que mais mataram mulheres no ano (34,2%). As neoplasias (câncer) vêm em seguida, responsáveis por 18,3% dos óbitos. Nesta categoria, o câncer de mama foi o que atingiu mais vítimas (2,8%), seguido do câncer de pulmão (1,8%) e o câncer do colo do útero (1,1%).

O levantamento aponta ainda que óbitos de mulheres com idade entre 10 e 29 anos foram causados por causas externas, definidas pelo ministério como acidentes e agressões (incluindo violência doméstica). Quanto à mortalidade materna, o estudo do governo federal aponta que em 2010 foram 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos.

Pela codificação do Ministério, morte materna é aquela causada por complicações durante a gestação ou até 42 dias após o fim da gravidez, quando provocada por problemas de saúde como hipertensão, desprendimento prematuro da placenta ou doenças preexistentes, a exemplo das cardíacas, do câncer e do lúpus.

Outro dado importante: ao longo de duas décadas, a mortalidade materna no Brasil caiu 51%. De acordo com a pesquisa,  de 1990 a 2010 o número de mortes diminuiu de 141 para 68 para cada 100 mil nascidos vivos.

Leia a íntegra do artigo de Tereza Campello clicando aqui.

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