Anvisa aprova novo medicamento para câncer de pâncreas

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Publicado Quarta, 12 de Abril de 2017 às 07:36, por: CdB

O Abraxane é indicado para tratamento em primeira linha de pacientes com tumor de pâncreas metastático, que é uma doença rara de comportamento agressivo

Por Redação, com ACS - de Brasília:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o novo medicamento Abraxane (paclitaxel ligado à albumina).

O Abraxane é indicado para tratamento em primeira linha de pacientes com tumor de pâncreas metastático, que é uma doença rara de comportamento agressivo e alta taxa de mortalidade.

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Doença é considerada rara, de comportamento agressivo e alta taxa de mortalidade

O novo medicamento será fabricado pela empresa Abrais BioScience, de Phoenix, EUA. No Brasil, a detentora do registro é a empresa Celgene Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda., localizada em Vargem Grande Paulista, São Paulo.

A autorização foi para a forma farmacêutica pó para suspensão injetável, na concentração de 100 mg.

Produtos irregulares

Sete produtos foram suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na segunda-feira. As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Dois produtos para saúde – o PolyBone Original e PolyBone Enxerto Ósseo, fabricados pelo pela empresa sul-coreana Gyungwon Medical CO – foram suspensos em todo o País. A Anvisa constatou irregularidades sanitárias associadas aos dois produtos.

Outro item suspenso pela Agência foram as impressoras de papel de diagnóstico médico por imagem. Segundo a Anvisa, os produtos não possuem cadastro na agência. Portanto, a divulgação e venda dos equipamentos eram irregulares.

Já no caso do medicamento genérico Atenolol, o problema foi de eficácia. De acordo com laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias, o lote do remédio para hipertensão arterial apresentou resultado insatisfatório no ensaio de dissolução (valores de dissolução abaixo da especificação sanitária). O produto foi suspenso, e a fabricante Vitapan ainda terá de recolher as embalagens restantes do mercado.

O medicamento Clorexidina também teve a distribuição, comercialização e o uso suspensos pela Anvisa. Isso porque os testes em laboratório com o remédio atestaram a presença de bactérias acima do permitido.

Outro alvo das proibições foi um lote de amendoim da marca Produtos Paulista. O produto está proibido até 1º de maio. O item foi reprovado porque apresentou quantidades de aflatoxinas acima do limite tolerado pela lei. As aflatoxinas são monitoradas pela vigilância sanitária porque seu acúmulo no organismo, em níveis altos, pode levar ao aparecimento de câncer após alguns anos.

A ingestão de aflatoxinas ao longo do tempo também pode causar problemas como cirrose hepática, necrose aguda, entre outros. As aflatoxinas são produzidas por fungos da espécie Aspergillus.

Por fim, todos os produtos da empresa Mil Hervas ou Sebastião Rocha de Souza ME foram proibidos. Os produtos eram vendidos de forma irregulares. Os rótulos não descreviam informações do fabricante, e o número do CNPJ havia sido encerrado no nome de outra empresa. Por isso, foram considerados clandestinos.

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