Ano Novo judaico é época de reflexão e arrependimento

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Publicado Sexta, 18 de Setembro de 2009 às 09:32, por: CdB

 É dia de dizer Shana Tová, ou bom ano. Segundo o calendário judaico, nesta sexta-feira começa o ano 5.770. Para os judeus, é tempo de refletir e se arrepender dos pecados.

No Rosh Hashaná, Ano Novo judaico, que comemora o dia em que Deus criou o mundo, os judeus entram com a cabeça, ou seja, pensando.

A comemoração do Rosh Hashaná é mais focada na introspecção e na reflexão. Os dez dias entre o Ano Novo e o Yom Kipur (Dia do Perdão) servem justamente para que cada um pondere suas ações. E o jejum, praticado neste dia, ajuda a elevar o espírito.

No Rosh Hashaná, é preciso ter em vista três princípios: Tefilá (oração), Tsedaká (justiça e ajuste com o próximo) e Teshuvá (arrependimento sincero).

A contagem dos anos no judaísmo é feita pelo calendário lunar, daí a discrepância com o calendário gregoriano. O ano lunar tem 354 dias, portanto faltam 11 para os 365 contados normalmente. Para ajustar, se convencionou que alguns anos têm um mês a mais no calendário judaico.

O primeiro mês do ano é chamado de Tishrei, palavra que remonta ao período de 586 a.C. a 536 a.C., quando Jerusalém foi destruída pelos babilônios e os judeus foram forçadamente exilados para a região mesopotâmia. Ali eles desenvolveram o calendário de 12 meses – que às vezes ganha um mês extra para o ajuste com o calendário tradicional. 

Um dos símbolos mais importantes do Rosh Hashaná é o shofar, instrumento feito de chifre de carneiro que é tocado na data e remonta à época em que os judeus eram nômades. O som do shofar carrega boas intenções e abre os céus para que as preces entrem.

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