Alunos de creche incendiada voltam às aulas em Janaúba

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Publicado Quinta, 19 de Outubro de 2017 às 10:11, por: CdB

Eles foram direcionados ao prédio da Unidade de Atendimento Infantojuvenil do município e terão aulas ali até que a creche seja reconstruída

Por Redação, com ABr - de Brasília:

Cerca de 26 alunos da creche Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, incendiada em Janaúba (MG) no dia 5 deste mês, voltaram às aulas nesta quinta-feira. Eles foram direcionados ao prédio da Unidade de Atendimento Infantojuvenil do município e terão aulas ali até que a creche seja reconstruída.

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Alunos da creche incendiada agora estudam provisoriamente no prédio da Unidade de Atendimento Infantojuvenil de Janaúba

Na terça e quarta-feira, o local foi apresentado aos funcionários da creche e aos pais dos alunos. Além disso, segundo a prefeitura de Janaúba, todas as famílias têm recebido assistência psicológica e social.

O vigia

Na manhã do dia 5 de outubro, o vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, entrou na creche, onde trabalhava, e ateou fogo em crianças e nele mesmo. Foram 11 os mortos, nove crianças, a professora Heley Abreu Batista, de 43 anos, e o autor do ataque, além de 48 pessoas feridas.

A reconstrução da creche Gente Inocente será financiada por um grupo de empresários de Janaúba e Montes Claros e a previsão de retomada das aulas no local é no início de 2018.

Incêndio destrói empresa de logística

Um incêndio destruiu as instalações da empresa Apoio, Logística e Serviços, que mantém um conjunto de galpões na cidade de Sumaré, na região de Campinas, a 120 quilômetros de São Paulo. O fogo foi percebido por volta de 3h15 no dia 6 deste mês. De acordo com relato dos brigadistas da empresa, o fogo se espalhou rapidamente, pois o local abriga grande quantidade de plástico e produtos inflamáveis.

O combate foi realizado inicialmente pelo destacamento dos bombeiros de Sumaré. Mas outras unidades de quartéis da região foram convocadas para reforçar a operação. Brigadistas de empresas vizinhas também auxiliaram tanto no combate ao fogo como em ações preventivas para que o incêndio não se propagasse.

O galpão

No início da manhã, o galpão onde o fogo surgiu, que armazenava polietileno; já estava completamente destruído e os bombeiros trabalhavam na contenção das chamas no depósito ao lado. Nos galpões há grande quantidade de empilhadeiras movidas a gás de cozinha; e os bombeiros consideram que eles são a razão das explosões que foram ouvidas repetidamente durante a manhã.

O calor e a fumaça provocaram apreensão na vizinhança; pois a empresa fica ao lado de um bairro residencial. Um posto de combustíveis próximo foi interditado. Até o fim da manhã, não havia registro de feridos nem de pessoas intoxicadas. O trânsito na avenida Fuad Maluf; onde fica a empresa; chegou a ser interrompido por causa de fumaça preta e densa.

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