Presidente venezuelano, Hugo Chávez iniciou um movimento, junto aos seus aliados, durante a fundação do Banco da Alba, que poderá ampliar a crise econômica dos Estados Unidos. Ele propôs a retirada imediata das reservas em dólares que os paises têm depositadas nos bancos norte-americanos.
Na cúpula da Alternativa Bolivariana para os Povos da América (Alba) em Caracas, os presidentes da Bolívia, Evo Morales; da Nicarágua, Daniel Ortega; o vice-presidente de Cuba, Carlos Lage, e o presidente venezuelano deram luz verde à instituição financeira com um capital inicial de US$ 1 bilhão e com um capital autorizado de US$ 2 bilhões, que começa a funcionar nesta segunda-feira, com sede em Caracas e filiais nas capitais aliadas.
- Uma vez criadas essas instituições como o Banco da Alba, uma vez consolidada uma primeira etapa, deveríamos começar a trazer reservas para cá, deveríamos começar a trazer progressivamente nossas reservas ou parte delas - disse Chávez.
O banco da Alba é uma alternativa financeira impulsionada por Chávez frente às instituições mutilaterais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
- As nossas reservas estão nos países do norte e são milhares de milhões de dólares - completou Chávez, que em seguida recebeu o apoio de Ortega.
A proposta de criar um banco para financiar projetos de infra-estrutura, sociais e desenvolver um mercado interno foi lançada em junho de 2007, durante a primeira reunião do Conselho de Ministro do grupo, em Caracas. O ministro venezuelano da Fazenda, Rafael Isea, afirmou que o banco deverá estar totalmente composto em dois meses.
A Alba foi lançada em 2004 por Chávez e Fidel Castro contra a "maldição do capitalismo" e como uma alternativa à Área de Livre Comércio das Américas, promovida pelo Governo dos EUA.