Agência de risco valoriza o Brasil e penaliza europeus

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Publicado Segunda, 20 de Junho de 2011 às 08:07, por: CdB
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A agência de classificação de risco Moody's elevou, nesta segunda-feira, o rating do Brasil para "Baa2", frente à nota anterior "Baa3". A perspectiva é positiva para os brasileiros, mas segue na contramão para os europeus que, na semana passada, viram a agência ameaçar o corte do rating de três grandes bancos franceses (BNP Paribas, Societé Générale e Crédit Agricole) devido à sua exposição à dívida grega. Nesta segunda-feira, as bolsas de valores asiáticas voltaram ao vermelho depois que os ministros das Finanças da zona do euro adiaram a decisão de conceder empréstimos emergenciais para a Grécia, reduzindo esperanças de uma solução rápida ao impasse político. Os ministros não resolveram se será liberada a parcela de US$ 17 bilhões para a Grécia, aumentando a pressão para que Atenas imponha duras medidas de austeridade fiscal. As autoridades acrescentaram, porém, que ainda esperam que o pagamento seja realizado em meados de julho. O dinheiro é parte do pacote de resgate concedido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) ao país altamente endividado. Em Tóquio, o índice Nikkei chegou a subir 0,7%, mas fechou quase estável, em alta de 0,03%. O índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,93% às 7h46 (horário de Brasília), passando ao território negativo após um avanço de 0,6% mais cedo. O índice acumula oito pregões seguidos de queda. O declínio das ações cortou a demanda por ativos de maior risco, como o dólar australiano. Outros ativos de maior rendimento também ficaram sob pressão. Enquanto isso, o apetite por investimentos considerados mais seguros, como o ouro e os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, aumentou. O índice de Seul caiu 0,60%. Em Hong Kong, o mercado se desvalorizou em 0,44% e a bolsa de Taiwan recuou 1,22%, enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 0,82%. Cingapura destoou ao encerrar em alta de 0,28% e Sydney fechou em baixa de 0,74%, ampliando a sensação de risco dos investidores.
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