Entre os 18 convênios assinados entre Argentina e Venezuela na quarta-feira teve destaque a concretização do Banco do Sul, para financiar projetos de desenvolvimento de países mais pobres da América do Sul. A idéia partiu do presidente venezuelano Hugo Chávez.
Chávez e o presidente argentino Néstor Kirchner ressaltaram a importância do Banco do Sul. Um dos primeiros objetivos do banco seria financiar parte do gasoduto entre Bolívia e Argentina.
Kirchner disse que o organismo deveria ter "uma filosofia diferente de alguns bancos internacionais", que "se converteram em verdadeiros castigos para os povos".
O chefe de Estado venezuelano deu alguns detalhes sobre a constituição da nova entidade financeira, que se formará, a princípio, "com um capital inicial de US$ 1 bilhão" e que "terá 120 dias para a constituição e posterior assinatura do estatuto".
- Estão convidados todos os governos da América Latina -, disse Chávez.
Ele adiantou que a sede central estará em Caracas, capital da Venezuela, e que haverá outra em Buenos Aires. O presidente venezuelano disse que Evo Morales, presidente da Bolívia, e Rafael Correa, do Equador, já comunicaram a intenção de "aderir" ao Banco do Sul.
Nestor Kirchner assegurou que seu país e a Venezuela "são e serão, por nossa concepção e por como entendemos a construção de nossas realidade, absolutamente respeitosos nas relações e nas situações internas de cada país".
Rio de Janeiro, Sexta, 19 de Abril de 2024
Acordo entre Argentina e Venezuela cria banco para a América do Sul
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Publicado Quinta, 22 de Fevereiro de 2007 às 15:11, por: CdB
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