AAA 26 de Setembro de 2011 - 11h20 Experiências da atenção básica aproximam Ceará de Cuba

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Publicado Segunda, 26 de Setembro de 2011 às 06:07, por: CdB

O pioneirismo do Ceará na estratégia Saúde da Família, implantada em 1994 e replicada no Brasil inteiro, e a estadualização em 2008 dos Agentes Comunitários de Saúde, incorporando nove mil ACSs na folha de pagamento do governo do Estado foram destacados pelo secretário da saúde do Ceará, Arruda Bastos, na reunião da missão brasileira em Havana, capital de Cuba, com o ministro da saúde pública, Roberto Morales Ojeda.

Segundo Arruda Bastos, “a semelhança entre os dois países fica muito evidente quando se conhece de perto e compara as experiências”. Ele integra a missão do Ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha, em Cuba desde quinta-feira, 22, para reforçar e ampliar as parcerias de cooperação bilatreral, envolvendo pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos. No caso do Ceará, para captar conhecimentos e parcerias voltados para polo tecnológico de saúde a partir da instalação da unidade da Fiocruz no Estado.

Com esses objetivos, o secretário acompanhou a missão brasileira em mais dois ministérios cubanos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente e Ministério do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro. Visitou ainda dois centros de ciência e saúde: Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia e o Centro de Imunonologia Molecular. Neste, com uma área de 15 mil metros quadrados e 830 trabalhadores, a missão brasileira conferiu a produção de vacinas contra várias doenças, entre elas hepatites, e de medicamentos de alta complexidade para tratamento de câncer, anemia e outras enfermidades graves e crônicas e ainda para uso de pacientes transplantados.

As universidades também entraram no roteiro da missão. Os brasileiros visitaram a Escola Latino-Americana de Medicina de Cuba, com reunião com o reitor Juan Carrizo, e 31 estudantes cearenses. A ELAM recebe estudantes de toda a América Latina, com o objetivo de fazê-los retornar, já formados, às suas comunidades de origem, para atuar como médicos. Os estudantes são bolsistas do governo cubano, com garantia de material didático, moradia e alimentação.

Fonte: Sesa


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