Cada um tem o seu 21 de Abril. Um ano depois, cada uma das facções políticas relêem o fim inesperado do primeiro ano da eleição presidencial. E tira as suas próprias conclusões. Enquanto a Frente nacional, reunida em congressos, celebra em Nice o primeiro aniversário do seu dia de glória, o campo republicano, PS excluído, amarga o "golpe de trovão" que quebrou Lionel Jospin. "Waterloo não se comemora", justifica o deputado socialista Claude Bartolone. "há algo que o impede de celebrar o 21 de Abril de 2002", escreve o Jean-Christophe Cambadélis. As iniciativas: a presença nesta sexta-feira à noite, em Nice de François Holanda. Distante da discrição socialista, os comunistas organizam domingo noite "um piquenique cidadão", na Bastille, em Paris. Natal Mamère e militantes associados sonharão, segunda-feira noite num teatro parisiense, lançar as bases de um "movimento do 21 de Abril" que daria à juventude anti-Pen o gosto do compromisso militante. No dia seguinte, mudança de cenário: Jean-Pierre Raffarin e várias figuras da direita européia participarão, na capital, de um colóquio sobre "a análise do choque do 21 de Abril".
Rio de Janeiro, Quinta, 28 de Março de 2024
21 de Abril: Da esquerda à direita, cada um com a sua lição
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Publicado Sábado, 19 de Abril de 2003 às 08:57, por: CdB
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