21 de Abril: Da esquerda à direita, cada um com a sua lição

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Publicado Sábado, 19 de Abril de 2003 às 08:57, por: CdB

Cada um tem o seu 21 de Abril. Um ano depois, cada uma das facções políticas relêem o fim inesperado do primeiro ano da eleição presidencial. E tira as suas próprias conclusões. Enquanto a Frente nacional, reunida em congressos, celebra em Nice o primeiro aniversário do seu dia de glória, o campo republicano, PS excluído, amarga o "golpe de trovão" que quebrou Lionel Jospin. "Waterloo não se comemora", justifica o deputado socialista Claude Bartolone. "há algo que o impede de celebrar o 21 de Abril de 2002", escreve o Jean-Christophe Cambadélis. As iniciativas: a presença nesta sexta-feira à noite, em Nice de François Holanda. Distante da discrição socialista, os comunistas organizam domingo noite "um piquenique cidadão", na Bastille, em Paris. Natal Mamère e militantes associados sonharão, segunda-feira noite num teatro parisiense, lançar as bases de um "movimento do 21 de Abril" que daria à juventude anti-Pen o gosto do compromisso militante. No dia seguinte, mudança de cenário: Jean-Pierre Raffarin e várias figuras da direita européia participarão, na capital, de um colóquio sobre "a análise do choque do 21 de Abril".

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