Vazamento de nafta paralisa o Porto de Paranaguá sob risco de explosão

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Publicado Quinta, 18 de Outubro de 2001 às 16:31, por: CdB

Na manhã desta quinta-feira, o navio "Norma" da Transpetro, subsidiária da Petrobras, bateu em uma rocha e a nafta transportada começou a vazar. O navio tem capacidade de transportar 22 milhões de litros. Um único tanque, com capacidade para armazenar cinco milhões de litros, foi rompido no acidente e vaza há mais de 24 horas. Cerca de 7 mil pessoas que moram na região que pode ser afetada pelas conseqüências do vazamento de nafta na Baía de Paranaguá, não puderam acender fósforos ou ligar eletrodomésticos durante todo o dia, devido ao risco de explosão. A Petrobras confirmou o nome do mergulhador morto na Baía de Paranaguá (PR), na tarde desta quinta-feira. Nereu Gouveia avaliava os estragos no casco do petroleiro Norma, que encalhou no local, despejando uma quantindade ainda não informada de nafta no mar. Segundo o presidente da Petrobras, Henri Phillipe Reichstul, a nafta deve se dissipar entre seis e nove horas. Nos trabalhos de contenção do produto, foram colocados 1.200 metros de barreiras. A tripulação do navio é de 21 pessoas e apenas alguns permanecem ainda na embarcação. "Todos estão bem", disse Reichstul. Segundo o presidente da Petrobras, o vazamento de nafta do tanque com capacidade de armazenar cinco milhões de litros já parou porque a pressão interna se equilibrou com a pressão da água do mar. Por causa do vazamento, o Porto de Paranaguá suspendeu temporariamente a circulação de embarcações e a Defesa Civil isolou a área num raio de 3 quilômetros do local do acidente. Há risco de explosões e o navio pode afundar. A nafta é um líquido transparente, derivado do petróleo, de difícil visualização e altamente inflamável. A embarcação navegava pelo Canal do Porto, com destino a Tramandaí, no Rio Grande do Sul. A Transpetro acionou seu Centro de Defesa Ambiental, enviando técnicos e equipamentos para controle da área atingida, e notificou as autoridades locais e ambientais.

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