Vamos acabar com as bravatas

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Publicado Sábado, 18 de Julho de 2015 às 15:53, por: CdB
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Eduardo Cunha rompeu com o governo sem consultar o seu partido, o PMDB
Por mais que a mídia conservadora faça força e publique odes aos vilões do processo democrático, o Brasil é muito maior do que isso. Nenhum juiz tomará decisão final sobre qualquer julgamento que seja. Haverá sempre uma corte superior, até o STF, para rever os atos do magistrado que for. É evidente, como se vê, a força que tem um Tribunal Regional Federal, a exemplo deste pelo qual responde o juiz Sergio Moro. Faz uma lambança com a Lava Jato, com a ajuda dos golpistas de plantão, entrincheirados nas páginas dos diários da ultradireita, mas não passa do que é na realidade: um processo julgado em primeira instância. Da mesma forma, nenhuma decisão de qualquer Casa do Poder Legislativo, Câmara e Senado, entrará em vigor na base das bravatas, do voluntarismo. Os parlamentares que lá estão, mesmo os mais conservadores, temem as consequências de seus atos perante as urnas e as ruas. Portanto, trata-se de uma fantasia os rumores de golpe, impeachment ou derrubada, pura e simplesmente, de um governo eleito para mais quatro anos, em pleno vigor da democracia no país. Gilberto de Souza é editor-chefe do diário Correio do Brasil.
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