Irina Bokova pediu ainda a libertação de todos os jornalistas presos na Líbia.
Irina Bokova
Marina Estarque, da Rádio ONU em Nova York.*
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, Irina Bokova, reprovou de forma veemente a morte dos jornalistas Mohammed al-Nabbous, da Líbia, e Jamal Ahmed al-Sharabi, do Iêmen, neste mês.
Em nota, divulgada na sexta-feira, Bokova disse que "o trágico incidente que culminou na morte do jornalista líbio ocorreu enquanto ele exercia seu dever profissional de informar."
Atiradores
Mohammed al-Nabbous foi assassinado por franco atiradores em Benghazi, no leste da Líbia. Segundo relatos, ele foi vítima de um ataque à cidade por forças leais a Muammar Kadafi.
Ele é o segundo jornalista a ser morto na Líbia nas últimas duas semanas. Na semana passada, Ali-Hassan al-Jaber, um cameraman, da rede Al Jazeera, foi assassinado em uma aparente emboscada.
Iêmen
O repórter do Iêmen, Jamal Ahmed al-Sharabi, morreu quando cobria um protesto na capital do país, Sanaa. Ele foi assassinado a tiros por homens que abriram fogo contra os manifestantes. Bokova disse que é responsabilidade das autoridades do país investigar a morte do repórter e levar os culpados à justiça.
A Unesco é a agência da ONU responsável por defender a liberdade de expressão e de imprensa.
*Apresentação: Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.