Suspeitos de produzir veneno teriam 'conexão francesa'

Um funcionário da polícia francesa afirma que boa parte dos suspeitos de produzir o veneno ricina em um apartamento em Londres podem ter uma "conexão francesa". Os suspeitos estariam ligados a membros de um grupo islâmico extremista que estão presos na França. O funcionário contou à BBC que dois dos homens presos na Inglaterra viajaram para Londres a partir do terrítório francês na semana passada e estavam sob vigilância da polícia. O informante falou que os investigadores franceses acreditam que os presos na Inglaterra façam parte de um grupo que está sendo chamado de "Rede Chechena". Trabalho conjunto Acredita-se que a nova rede seja formada por militantes islâmicos que foram treinados na Chechênia, no Afeganistão e na Geórgia. Os militantes são suspeitos de planejar ataques na Europa. Ainda de acordo com o funcionário ouvido pela BBC, os policiais franceses descobriram que o grupo teria um possível braço na Inglaterra depois que foi realizada a prisão de cinco pessoas no subúrbio de Paris. No apartamento em que foram realizadas as prisões, foram encontrados equipamentos e material para a preparação de bombas, documentos falsos e também instruções para a preparação de armas de destruição em massa. O funcionário não soube dizer se as prisões feitas pela polícia britânica ocorreram por causa de dicas dos investigadores franceses, mas afirmou que foi fruto da cooperação entre os dois países. Quando fizeram as prisões, as autoridades britânicas disseram que elas foram possível por causa de um informante. Ricina Além dos seis homens presos no domingo passado, os britânicos anunciara ter prendido na quarta-feira mais um suspeito de envolvimento na fabricação do veneno. A ricina é considerada um potencial agente numa guerra química e é considerada relativamente fácil de ser produzida em quantidades pequenas. No entanto, ainda assim, a ricina convertida em líquido e vapor pode ser fatal. O veneno não tem antídoto conhecido. Apesar disso, a substância não é uma escolha óbvia para um ataque terrorista de grandes proporções por causa da dificuldade de utilizá-la em ampla escala.