Rio leva ao Grande Méier mutirão contra o Aedes aegypti

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Publicado Segunda, 11 de Janeiro de 2016 às 12:22, por: CdB

 

Além de eliminar os criadouros do mosquito em suas próprias residências, a população também pode colaborar, denunciando possíveis focos

Por Redação, com ARN - do Rio de Janeiro: O mutirão de mobilização contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), chega esta semana ao Grande Méier (Área de Planejamento 3.2). As ações, que começaram nesta segunda-feira, têm como objetivo, além de buscar e eliminar possíveis focos do mosquito, envolver a população através de atividades educativas para que todos possam colaborar no combate ao Aedes aegypti em suas próprias residências e vizinhanças. A cada semana as atividades são realizadas em uma área da cidade. Os mutirões já aconteceram nas regiões de Madureira e Adjacências, Santa Cruz e Paciência, Campo Grande, Grande Tijuca, Ilha do Governador e Zona da Leopoldina. Depois do Grande Méier, a próxima a receber as ações, a partir do dia 18, será a da Barra e Jacarepaguá. – A melhor forma de se prevenir a dengue, a zika e a chikungunya é combatendo o mosquito. O trabalho dos agentes de vigilância ambiental em saúde não para, acontece o ano inteiro, mas eles sozinhos não podem vencer essa luta, precisam da ajuda da população. As pessoas têm que ter a consciência de cuidar do seu próprio ambiente, porque 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão dentro das casas. É o pratinho da planta, a vasilha, a garrafa deixada no quintal, a caixa d'água destampada, qualquer recipiente que possa acumular água vira um criadouro do mosquito – alerta a superintendente de Vigilância em Saúde, Cristina Lemos. Durante a programação desta semana na região do Grande Méier, em paralelo às vistorias em imóveis feitas pelos agentes de vigilância ambiental de saúde, os profissionais das Clínicas da Família e dos Centros Municipais de Saúde realizarão, nas unidades e em seus territórios, atividades como exibição de material informativo e distribuição de folhetos informativos aos moradores e retirada de lixo em parceria com a Comlurb e Equipe de Guardiões do Rio.
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A cada semana as atividades são realizadas em uma área da cidade
A SMS conta com mais de 3 mil agentes de vigilância ambiental em saúde. As equipes estão diariamente em campo, durante todo o ano, mesmo nos meses de menor presença do Aedes aegypti. Em 2015, foram feitas ao todo 10,075 milhões de visitas de inspeção a imóveis em toda a cidade em busca de possíveis focos do vetor, eliminando 1,069 milhão de depósitos e tratando outros 3,286 milhões. O trabalho dos agentes consiste em orientar os moradores, eliminar os depósitos passíveis de eliminação e tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar a proliferação dos focos. O ingresso compulsório em imóveis fechados ou abandonados (quando o proprietário não entra em contato para liberar o acesso dos agentes) é feito com base no decreto nº 34.377, de 2011. Em 2015, os agentes de vigilância ambiental fizeram 1.146 notificações em imóveis que estavam fechados na primeira visita, com 95 publicações em Diário Oficial para entrada compulsória. A grande maioria dos proprietários procurou a SMS após a notificação ou dentro do prazo estipulado no Diário Oficial, abrindo o imóvel para vistoria. Em 61 imóveis, no entanto, os agentes precisaram fazer a entrada compulsória permitida pelo decreto. Além de eliminar os criadouros do mosquito em suas próprias residências, a população também pode colaborar, denunciando possíveis focos à Central de Atendimento da Prefeitura (1746). De todas as solicitações feitas sobre o Aedes aegypti em 2015, 95,9% foram atendidas pelos agentes de vigilância ambiental em saúde.
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