Reféns são libertados no Peru, dizem fontes do Exército

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Publicado Terça, 10 de Junho de 2003 às 16:41, por: CdB

Um grupo de 60 funcionários da empresa argentina Techint no Peru foi libertado de supostos membros de guerrilhas um dia após terem sido seqüestrados em uma incursão à área onde trabalhavam, disseram fontes do Exército. Um oficial que pediu anonimato disse que o Exército encontrou os reféns às 13h (15h em Brasília) na selva, a 70 km da cidade andina de Palma Pampa. Após colocarem os reféns em segurança, as tropas estavam se movendo para cercar os seqüestradores, disse o oficial. Mais cedo, o governo peruano ordenou que as forças armadas assumissem o controle da ordem interna da zona do seqüestro, localizada 600 km a sudeste de Lima. Cerca de 300 membros das forças armadas e policiais foram enviados ao Departamento de Ayacucho, onde se encontravam os reféns, a fim de iniciar suas operações de resgate. - O governo tomou as medidas necessárias para libertar os sequestrados, preservando sua integridade física e sua vida - afirmou, em um comunicado, o ministro da Defesa, Aurelio Loret de Mola. Ainda não foi identificada a filiação ideológica ou política do grupo seqüestrador, embora se especule que se trataria do maoísta Sendero Luminoso. As outras Províncias que a partir desta terça-feira passam para controle das forças armadas são Huanta, também em Ayacucho, e as vizinhas La Convención, em Cuzco, e Chincheros, em Apurímac, indica a resolução firmada pelo presidente Alejando Toledo. Em 27 de maio passado, Toledo decretou estado de emergência por trinta dias no Peru e entregou o controle do país às forças armadas diante da onda de manifestações de rua por causa de uma prolongada greve de professores. Resgate Os seqüestradores exigiram o pagamento de um resgate de US$ 1 milhão e ameaçaram começar a matar os reféns caso sejam iniciadas operações de busca, segundo comunicado lido na TV peruana, na noite da última segunda-feira, pelo chefe da polícia do país, Eduardo Perez. Os criminosos teriam dito ainda, segundo o informe de Perez, que os primeiros a morrer seriam três policiais que estão entre os reféns.

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