Rapaz é preso sob acusação de matar e queimar corpo de madrasta

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Publicado Quarta, 27 de Novembro de 2002 às 22:38, por: CdB

Um rapaz de 26 anos foi preso hoje sob acusação de assassinar e queimar o corpo da madrasta -policial militar que trabalhava no sistema 190 da PM desde 1985- na zona norte de São Paulo. A polícia solicitou a prisão temporária do acusado por 30 dias. O acusado, Ingmar Samelo, disse aos policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que consumiu 15 pedras de crack antes do crime. Segundo a polícia, ele assediava, constantemente, a madrasta, Rosa Bissoli, 43. O crime ocorreu dia 16, mas o corpo foi encontrado somente três dias depois. O reconhecimento foi feito através de análise da arcada dentária. Samelo teria exigido que a madrasta mantivesse relações sexuais com ele. Davi da Silva Samelo, 50, pai do acusado, vivia com Rosa havia 13 anos. No dia do crime, ele estava na casa de parentes em Laranjal Paulista (174 km da capital). O acusado disse em depoimento, segundo a polícia, que um dia antes do crime havia retirado o miolo da fechadura da porta do banheiro para olhar Rosa tomar banho. Foi flagrado. No dia seguinte, usou drogas e agarrou a vítima pelo pescoço. Ela morreu estrangulada. Após a morte, ele comprou quatro litros de gasolina, arrastou o corpo até uma casa vizinha, que estava abandonada, e ateou fogo. Preocupado com a fumaça, apagou o fogo três horas mais tarde. Voltou para sua casa, pegou lençóis e enrolou o corpo, que foi colocado em um saco. O acusado, segundo a polícia, seguiu para o trabalho, em um bar no bairro de Santana. Depois, pediu ajuda para outros dois rapazes para "desovar" o corpo, mas não contou o real motivo do crime. Colocaram o corpo no porta malas de um carro e o deixaram na rua Ananatuba, na Vila Medeiros (zona norte).

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