Procuras por vítimas recomeçaram agora à tarde

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Publicado Sexta, 27 de Setembro de 2002 às 10:13, por: CdB

Bombeiros reiniciaram os trabalhos de busca a possíveis vítimas e retirada dos escombros onde o prédio de cinco andares desabou, na tarde de quarta-feira, no centro do Rio. Cerca de 35 homens do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estão no local. O serviço havia sido paralisado na noite de quarta para que funcionários de uma empresa realizassem o escoramento em um prédio vizinho, que ameaça cair. Sob os escombros podem estar os corpos de um homem e uma mulher que, segundo o porteiro Raimundo de Melo, estavam hospedados no primeiro andar do hotel Linda do Rosário, que funcionava no prédio que desabou. No prédio escorado funcionavam o Bar e Restaurante 57 e um anexo do hotel, que também ocupava o edifício que caiu, de número 55. O desabamento teria sido causado, segundo a Prefeitura do Rio, devido à reforma que estava sendo feita no primeiro andar, no Café e Bar Correio. Ontem, a governadora Benedita da Silva (PT) visitou o local do desabamento. Benedita consolou o dono do Bar e Restaurante 57, Carlos Augusto Marinho, que chorou ao pedir ajuda e dizer que 'perdeu tudo', já que a possibilidade de demolição do prédio, segundo a Defesa Civil do município, é grande. Segundo a Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização da Prefeitura do Rio, o alvará do restaurante foi concedido em 1963. Os sócios do estabelecimento, conforme consta dos documentos da prefeitura, são Artur Luiz Dias de Almeida Lemos e Sandra Maria Caldas de Almeida Lemos. Eles não foram localizados. O delegado-titular da 1ª DP (Delegacia de Polícia), Rogério Marchesini Franco, abriu inquérito para apurar as causas do acidente. Segundo ele, os donos dos estabelecimentos comerciais do prédio e testemunhas só serão ouvidas a partir de segunda-feira, depois que tiver sido descoberto se há vítimas fatais e após ser feita a perícia técnica no local.

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