O Conselho de Ética instaurou há pouco processo disciplinar por quebra de decoro contra Jaqueline Roriz (PMN-DF). A partir de agora, ela não pode mais renunciar para escapar do processo. A deputada é acusada de receber recursos ilícitos durante sua campanha para a Câmara Legislativa, em 2006.
Durante a reunião, o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PDT-BA), defendeu duas mudanças no colegiado: o aumento do número de seus integrantes (hoje são 15 titulares e 15 suplentes) e a possibilidade de gradação da pena.
No primeiro caso, Araújo argumenta que a quantidade limitada de integrantes impossibilita a participação de alguns partidos, como o próprio Psol, autor da representação contra Jaqueline. Já a gradação da pena é necessária, segundo ele, porque hoje o relator deve se ater à pena sugerida na representação.
“Todas as representações sempre pedem a pena máxima, cassação, e muitas vezes somos criticados porque o representado não foi penalizado. É que muitas vezes ele não merece ser cassado, mas merece uma pena qualquer, como suspensão”, argumentou.
A reunião ocorre no plenário 11.
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Tempo real:15:11 - Conselho abre reunião para instaurar processo contra Jaqueline09:11 - Conselho de Ética instaura hoje processo contra Jaqueline RorizReportagem – Carolina PompeuEdição – Daniella Cronemberger