Policiais que mataram personal trainer são indiciados por homicídio simples

A 10ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre concluiu na última quinta-feira o inquérito do caso do personal trainer Gustavo Burchardt, morto em julho deste ano, em Porto Alegre.
 
Os dois soldados do 9º Batalhão da Brigada Militar (BM) da capital, que mataram Burchardt, serão indiciados por homicídio simples.

O documento será enviado nesta sexta-feira à Justiça. O exame residuográfico constatou a presença de pólvora na mão do mesmo policial militar que havia assumido a autoria dos tiros. A pena por homicídio simples varia de 6 a 20 anos de prisão.

Os dois PMs foram investigados por terem perseguido o professor após uma comunicação de assalto em uma farmácia, na madrugada de 15 de julho.
 
A vítima havia tido um desentendimento numa loja de conveniência e foi perseguido pelos soldados, que suspeitavam de assalto. O professor morreu com um tiro no pescoço. Os policiais estão afastados de funções nas ruas.