O cerco a uma quadrilha de assaltantes de bancos no interior de Minas Gerais completa cinco dias nesta sexta-feira. Três reféns estão sob o poder dos suspeitos. As Polícias Civil e Militar estão reunidas nesta manhã para definir uma estratégia a ser usada para acabar com o cerco à quadrilha e libertar as vítimas.
Desde domingo, sete homens mantém os reféns e estão cercados por policiais em uma área de mata do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), com 80 quilômetros, na zona rural de São Romão (511 km de Belo Horizonte).
A PM estima que os ladrões tenham levado R$ 600 mil de agências do Banco do Brasil assaltadas no dia 6 em Riachinho (506 km de Belo Horizonte) e em São Romão.
Na quinta-feira, dois policiais morreram na volta da região onde os criminosos estão cercados. O microônibus onde estavam um sargento e um tenente tombou a caminho de Belo Horizonte, na BR 040, altura do município de Três Marias (262 km de Belo Horizonte).
A volta às aulas nas escolas municipais e estaduais de Riachinho foi suspensa na quinta-feira por tempo indeterminado pela prefeitura local. Um dos reféns do grupo é motorista de uma van escolar da prefeitura. Ele estava trabalhando quando foi capturado, na madrugada de segunda-feira.
Na terça-feira, um lavrador foi preso sob a acusação de dar apoio aos fugitivos. Segundo a Secretaria da Defesa Social, os assaltantes entraram armados na casa do lavrador e pediram comida e lugar para dormir.
Os assaltantes deixaram uma mala com R$ 4.178 na casa do lavrador. Segundo a secretaria, pode ter sido um pagamento ou apenas um descarte de volume a ser carregado, já que as notas eram de baixo valor.
Rio de Janeiro, Sexta, 29 de Março de 2024
Polícia traça estratégia para prender quadrilha com reféns
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Publicado Sexta, 16 de Fevereiro de 2007 às 10:03, por: CdB
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