Polícia prende suspeitos de integrar quadrilha no RJ

Policiais prenderam nesta terça-feira oito pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha de estelionatários que desviava cartões de crédito foram presas, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, expedidos pelo juízo da 2ª Vara Criminal de Bangu.

Segundo a polícia, eles davam o golpe com a ajuda de funcionários dos Correios. Wallace Fernandes Magalhães, que seria ex-funcionário da empresa, está entre os presos. Ele era responsável por monitorar as cargas de cartões da empresa.

A polícia informou que a quadrilha agia com a conivência de carteiros que desviavam correspondências contendo cartões de crédito. As investigações indicam também que a quadrilha conta com pessoas que levantam o cadastro dos clientes e se passam por eles na hora de efetuar as operações. Os cartões eram desbloqueados, clonados e passados a outros integrantes da quadrilha.

O chefe da quadrilha seria o analista de sistemas Walter Machado Junior, de 40 anos, que foi preso em casa Com ele, foram apreendidos cartões de crédito, uma arma e um cartão de memória eletrônico. Na sua casa, a polícia achou dois carros. Um deles estava chio de caixas de cerveja, uma pistola, computadores, televisões de plasma, aparelhos de DVD, e um pen-drive com todas as informações da quadrilha, além de cartões recém desviados dos correios.

A segunda prisão também foi feita em Jacarepaguá. Na casa de Luiz Carlos Júnior, foram encontrados folhas de cheque falsificadas, armas, TVs de plasma, computadores e outros equipamentos eletrônicos. Luis Carlos seria responsável por vender os aparelhos comprados com os cartões clonados em sites de comércio na internet.

Maurício Rosário de Oliveira, Marcelo Rodrigues da Silva e Antônio José de Souza Filho também foram presos. Maurício era vendedor da quadrilha e o homem responsável em passar nomes para cadastro da própria quadrilha.

Eloy Monteiro e Rafael de Souza Santos também foram presos. Rafael seria funcionário de uma loja de eletrodomésticos. Na quadrilha, ele era o responsável em fazer pesquisas dos clientes lesados. Ele usava as informações da loja para liberar os cartões bloqueados e desviados pela quadrilha.

 A assessoria de imprensa dos Correios informa ainda que sobre a denúncia de conivência, o caso será apurado internamente, com base nas informações que serão solicitadas à delegacia que investiga o crime.