A polícia identificou na quarta-feira mais um suspeito de participação no seqüestro do jornalista Ivandel Godinho. O homem teria participado de outros dois seqüestros. A polícia ainda procura novos suspeitos. O seqüestro do jornalista ocorreu em 22 de outubro de 2003.
Os três rapazes que foram presos no início de janeiro e confessaram ter matado e queimado o corpo do jornalista voltaram a repetir, em depoimento na quarta-feira, a versão anterior, segundo representantes da Divisão Anti-Seqüestro.
A polícia realizou nesta semana novas buscas no local onde Ivandel teria sido enterrado. Laudos do Instituto Médico Legal (IML), no entanto, comprovaram que a ossada encontrada no campo de futebol apontado pelos suspeitos, na zona sul da capital, não é do jornalista, mas sim de animais.
O diretor da Divisão Anti-Seqüestro, Wagner Giudice, disse que acredita que os três rapazes que confessaram o crime tenham participação no seqüestro. Segundo ele, os depoimentos são convincentes. Giudice afirmou que os três contam histórias simulares, que se entrelaçam, e indicam o mesmo local do cativeiro.
Para o irmão do jornalista, Ives Godinho, há contradições em relação ao envolvimento dos suspeitos no seqüestro. Segundo ele, os homens presos não têm o perfil de seqüestradores profissionais. Ives comentou que somente uma quadrilha especializada conseguiria esconder o caso por tanto tempo. A família criticou a posição da polícia de comentar o caso com a imprensa.
Rio de Janeiro, Sexta, 29 de Março de 2024
Polícia identifica mais um suspeito de participação no seqüestro de Ivandel
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Publicado Quarta, 19 de Janeiro de 2005 às 22:48, por: CdB
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