PIB teve crescimento maior em período de governo de oposição

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Publicado Segunda, 26 de Novembro de 2012 às 08:48, por: CdB

José Reinaldo Tavares e Jackson Lago foram os governadores responsáveis pela alta do PIB Maranhense

 

 O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) divulgou sexta-feira pesquisa sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços do país), entre 2002 e 2010. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Maranhão, por haver se consolidado como um dos maiores produtores de soja do Brasil, influenciou no resultado positivo da região Nordeste.

Pela estatística do IBGE, o Maranhão foi um dos estados que tiveram maior crescimento do PIB. Em 2002 era de 15,449 bilhões, e em 2010 chegou a 45,256 bilhões, o que significou uma evolução de 56%. Apenas quatro estados – Tocantins (74,2), Rondônia (63,9), Acre (61,6) e Amapá (59,2) – tiveram evolução maior.

O estado também aumentou sua participação no PIB nacional, de 1% para 1,2%, numa variação nominal de 2,9%. O grande problema do estado é o PIB per capita (R$ 6.888,60), que se manteve como o mais baixo do País.

Vale destacar que o período levantado pelo IBGE corresponde em grande parte aos governos de José Reinaldo Tavares (2002-2006) e Jackson Lago (2007-09). A governadora Roseana Sarney assumiu em abriu de 2009, após derrubar Jackson Lago na Justiça Eleitora.

Participação – De acordo com a estatística, no Norte, a participação subiu de 4,7% para 5,3% (aumento de 0,6 ponto percentual) e, no Nordeste, de 13% para 13,5% (alta de 0,5 ponto percentual). O estudo aponta no Centro-Oeste, também houve aumento da contribuição, de 8,8%, em 2002, para 9,3%, em 2010 (elevação de 0,5 ponto percentual). Também teve impacto no aumento da participação do Nordeste no PIB o avanço do setor de serviços no Ceará, principalmente o comércio.

No mesmo período, diminuíram a participação no Produto Interno Bruto o Sul (de 16,9% para 16,5%, queda de 0,4 ponto percentual) e o Sudeste (56,7% para 55,4%, redução de 1,3 ponto percentual).

Concentração - Segundo a pesquisa, oito estados continuam concentrando 77,8% das riqueza do país e São Paulo continua responsável pela maior contribuição, com 33,1% do PIB. Entre os estados, Roraima deu a menor contribuição para o cálculo, 0,2%.

De acordo com o IBGE, no Norte do país, o aumento refletiu a valorização dos preços internacionais do minério de ferro exportado pelo Pará, que puxou o crescimento da economia da região, além do aquecimento da indústria no Amazonas e da agropecuária em Rondônia.

A contribuição do Centro-Oeste no PIB está relacionada ao agronegócio e aos altos salários em Brasília. O Distrito Federal contribuiu com renda mais alta por pessoa no país, R$ 58.489,46. Ao divulgar os dados, o IBGE informou que os indicadores do PIB regional serão atualizados em breve com base na revisão do Sistema de Contas Nacionais, que está em curso.

Fonte: Portal Maranhão Hoje

 

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