PFL começa a divulgar slogan de Roseana

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Publicado Quarta, 19 de Dezembro de 2001 às 00:54, por: CdB

Em situação confortável em relação aos outros partidos da base de apoio ao governo e com a candidatura à Presidência da República da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, cada vez mais consolidada, o PFL já tem um slogan provisório para divulgar a sua candidata: "Que o próximo ano seja ANA". A frase, que apareceu nos cartões de Natal e de Ano Novo dos dirigentes do PFL, espalha-se rapidamente pelo Brasil e já vem sendo exibida nas capitais nos eventos dos quais participam pefelistas. A "Ana" citada refere-se às três letras finais do nome de Roseana Sarney, que nas pesquisas eleitorais encostou em Luiz Inácio Lula da Silva, do PT e, num eventual segundo turno, teria condição de derrotar o candidato mais forte das oposições. O líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PE), desafia os outros partidos da coligação que apóia o presidente Fernando Henrique Cardoso a apresentarem um candidato melhor do que Roseana. Seu alvo predileto é o ministro da Saúde, José Serra, pré-candidato tucano à Presidência, que agora disputa sozinho, pois Tasso Jereissati se retirou momentaneamente da briga. "A retirada da candidatura de Tasso Jereissati significa uma coisa: que a governadora Roseana Sarney é imbatível", afirmou Inocêncio. Como restou Serra para compor a chapa tucana, Inocêncio o desafiou: "Qual é o critério que Serra quer para a disputa pela cabeça de chapa? Beleza? Simpatia? Nisso nós estamos 1 milhão à frente". E continuou: "Riqueza? Bom, nisso, São Paulo (Estado de Serra) é mais rico que nós, que temos uma candidata do Maranhão". Inocêncio afirmou ainda que não dá para compor uma chapa do PFL com Serra. "Sabe por quê? Porque o PFL é um partido de unidade e o Serra tem a capacidade de dividir até o nosso partido". O líder do PFL chegou a fazer o desafio para uma aposta. Segundo ele, o vice de Serra será alguém de São Paulo, provavelmente um tucano. O líder disse também que o PFL entregará os cargos no governo assim que Serra consolidar a sua candidatura. Mas o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, desautorizou Inocêncio. Disse que essa é uma decisão exclusiva dele, a ser conversada com o presidente Fernando Henrique no momento oportuno. Bornhausen disse que continua defendendo a aliança que está no poder. Amanhã, ele almoça com os presidentes do PMDB, Michel Temer (SP), e do PSDB, José Aníbal (SP).

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