Pesquisa revela dados sobre seqüestros relâmpagos em SP

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Publicado Segunda, 02 de Junho de 2003 às 15:30, por: CdB

Um estudo da Polícia Civil de São Paulo mostra que 24,14% das vítimas de seqüestros relâmpagos da capital foram levadas para caixas eletrônicos de shoppings para que sacassem dinheiro de suas contas bancárias. O número foi calculado com base nos casos de abril deste ano. Dos 29 seqüestros relâmpagos registrados no mês, em sete deles o dinheiro teria sido retirado em caixas de shoppings. Em apenas um deles a vítima estava no shopping no momento da abordagem. Nos outros seis casos, a vítima foi escolhida fora do centro de compras. A pesquisa traça o perfil das vítimas: 71,41% são homens, 24% tinham de 18 a 25 anos, 44,83% foram abordados na zona oeste e 34,48% dos seqüestros aconteceram entre 18h e 21h. Os ladrões agiram em dupla em 41,3% dos casos, são aparentemente maiores de idade em 89,66%; e 93,10% dos criminosos estavam com armas de fogo. O levantamento foi feito pela 3a delegacia de Patrimônio do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic), especializada no tipo de assalto chamado atualmente de seqüestro relâmpago. Nas estatísticas policiais, o crime é classificado como roubo qualificado, que ocorre quando um bem é subtraído de uma pessoa abordada com violência e geralmente por criminosos armados. Dos casos de roubo qualificado de abril, 3,45% (29) terminaram em um caixa eletrônico. Esses casos são os contabilizados extra-oficialmente como seqüestros relâmpagos. Analisando especificamente essas 29 ocorrências, os policiais concluíram que 58,62% das vítimas foram levadas para caixas em ruas, 24,14% para equipamentos dentro de shoppings e 17,24% para caixas em supermercados.

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