Passos Coelho quer que as pessoas paguem mais por saúde e educação

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Publicado Quarta, 28 de Novembro de 2012 às 18:40, por: CdB

Em entrevista na TVI, o primeiro-ministro anunciou novos cortes nas pensões, nas prestações sociais e copagamentos na educação e na saúde. O Bloco de Esquerda denuncia que Passos Coelho cria desemprego e afunda o país e a deputada Ana Drago questiona "Vem dizer aos portugueses que depois de pagarem das maiores cargas fiscais também vão fazer mais pagamentos?” Artigo |29 Novembro, 2012 - 01:33 Passos Coelho na entrevista a José Alberto Carvalho e Judite de Sousa na TVI - Foto de José Sena Goulão/Lusa

O Bloco de Esquerda criticou o primeiro-ministro por ter um discurso que nada tem a ver com a situação do país e querer novos cortes aos trabalhadores da função pública, nas prestações sociais, nas pensões, e novos aumentos na educação e na saúde.

Comentando a entrevista de Passos Coelho à TVI, a deputada Ana Drago disse: "É um primeiro-ministro que faz um discurso que nada tem a ver com a situação política do país".

A deputada considerou que o primeiro-ministro esclareceu na entrevista que "os cortes que vão ser feitos vão ser exatamente no sistema de segurança social, eventualmente nas pensões, a manutenção de uma enorme carga fiscal, ao mesmo tempo que vai introduzir copagamentos acrescidos na saúde e na escola pública".

Ana Drago denuncia que Passos Coelho cria desemprego e afunda o país e questiona: "Vem dizer aos portugueses que depois de pagarem das maiores cargas fiscais também vão fazer mais pagamentos? Propinas para a escolaridade obrigatória, é isso que nós estaremos a discutir? Mais despedimentos na Função Pública, num país que já está afundado em desemprego?".

A deputada lembrou que "Pedro Passos Coelho chegou ao leme do Estado dizendo que era possível fazer uma reestruturação da despesa pública cortando nos gastos que não podiam ser tidos, nas gorduras do Estado" e criticou o primeiro-ministro por não se ter manifestado "interessado em qualquer tipo de renegociação dos juros da dívida", quando "é isso que está a asfixiar o país e a economia".

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