Paquistão acusa Índia de manter tensão na Caxemira

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Publicado Terça, 01 de Janeiro de 2002 às 17:25, por: CdB

O Paquistão acusou a Índia de continuar a reforçar suas tropas na região da Caxemira, ao norte da fronteira entre os dois países. A tensão continua na área, mesmo depois dos relatos de que o Paquistão prendeu cem supostos militantes de organizações radicais com base na Caxemira. A Índia acusa esses grupos de organizar o atentado contra o Parlamento do país no mês passado, que resultou em 14 mortes. O ministro das Relações Exteriores da Índia, Jaswant Singh, afirmou que os líderes dos dois países podem se encontrar nesta semana no Nepal para discutir a crise. Um oficial militar paquistanês da região da Caxemira administrada pelo país afirmou à agência Reuters que a a situação na fronteira continua "explosiva e perigosa". "Qualquer pequeno incidente pode fazer com que a situação fique fora de controle", afirmou o militar. A acusação do Paquistão ocorre depois que Índia e Paquistão deram sinais de que podem superar diplomaticamente a crise. O ministro indiano Jaswant Singh afirmou que a prisão dos militantes foi um passo na direção correta. No entanto, o Paquistão se recusa a entregar os suspeitos à Índia até que provas do envolvimento no atentado sejam apresentadas. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, elogiaram o governo do Paquistão pelas prisões. O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, vai discutir a crise da Caxemira com o governo do Paquistão, quando ele visitar o país na próxima semana.

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