Palmeiras vence o Botafogo e sai da zona de rebaixamento

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Publicado Quarta, 30 de Outubro de 2002 às 20:36, por: CdB

Numa partida dramática, o Palmeiras venceu o Botafogo por 2 x 1, na noite desta quarta-feira, no Parque Antarctica, em São Paulo. Com o resultado, o Verdão deixou a lanterna e a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, após várias rodadas no limbo. Já o Botafogo se afundou ainda mais na tabela e agora é o penúltimo colocado, na frente apenas do Paraná Clube. O jogo nem havia esquentado quando o Palmeiras marcou 1 x 0, aos 2min, com o atacante colombiano Muñoz chutando cruzado, no canto esquerdo de Carlos Germano. A bola ainda tocou na trave direita antes de dormir no fundo da rede. A defesa do Botafogo parecia desnorteada. Dois minutos depois, o Palmeiras fez 2 x 0: Muñoz cruzou rasteiro e Nenê, sem marcação quase na pequena área, chutou para a defesa parcial de Germano. Na continuação do lance, o próprio Nenê finalizou e correu para abraçar os seus companheiros. O Palmeiras continuou melhor e o próprio Nenê poderia ter aumentado a vantagem no placar aos 8min, desperdiçando ótima chance. O Botafogo só deu sinal de vida aos 12min, quando Ademílson - o melhor do time - limpou um lance da grande área e finalizou com perigo. A jogada foi a senha para o subida de produção do Botafogo, que, melhor posicionado, passou a ditar o ritmo do jogo. O Glorioso diminuiu aos 18min, com Carlos Alberto aproveitando rebote de uma cobrança de falta e chutando rasteiro, colocado, à direita do goleiro Sérgio. O Botafogo esteve bem perto de empatar e isto assustou a torcida do Verdão presente no estádio. O Palmeiras, por sua vez, perdia o duelo no setor de meio-campo e só ameaçava em lances de bola parada com o paraguaio Arce. No começo do segundo tempo, o lateral Bruno sofreu pênalti de Sérgio. O ex-palmeirense Galeano, porém, cobrou para fora, à direita do goleiro. Curiosamente, o jogador havia dito antes do jogo que não festejaria, caso marcasse um gol no clube que defendeu durante 13 anos. A partir daí, a torcida pediu Pedrinho, que substituir Nenê. Zinho também entrou e o Palmeiras fazia na raça a sua principal virtude. O Botafogo continuou em busca do empate. Até Galeano, talvez com a consciência pesada, virou atacante. Ao ser substituído, foi aplaudido em tom de ironia. Pedrinho entrou bem no jogo e faltou categoria ao lateral Rubens Cardoso para fazer mais um gol do Palmeiras. Reinaldo respondeu para o Botafogo e até o apito final do juiz a partida ficou nervosa, movimentada, indefinida. PALMEIRAS 2 x 1 BOTAFOGO Palmeiras Sérgio; Arce, Alexandre, César e Rubens Cardoso; Marco Aurélio, Flávio e Juninho; Nenê (Pedrinho), Dodô (Zinho) e Muñoz Técnico: Levir Culpi Botafogo Carlos Germano; Odvan, Sandro e Allan; Bruno, Carlos Alberto, Galeano (Reinaldo), Márcio Gomes e Léo Inácio (Esquerdinha); Rodrigão e Ademílson (Lúcio) Técnico: Ivo Wortmann Data: 30/10/2002 (quarta-feira) Local: Parque Antarctica, em São Paulo Público: 9.728 pagantes Juiz: Luciano Almeida (DF) Cartões amarelos: César, Rodrigão e Márcio Gomes Gols: Muñoz, aos 2min, Nenê, aos 4min e Carlos Alberto, aos 18min do primeiro tempo

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