Obras de restauração do Centro Histórico de Montes Claros entram na fase final

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Publicado Quarta, 25 de Janeiro de 2012 às 14:10, por: CdB

Por: Luís Alberto Caldeira

Até o início do mês de março, a Prefeitura de Montes Claros deve entregar à população um espaço preservado da história do município. O Corredor Cultural, assim chamado, é uma das propostas de urbanização da área central da cidade elaborado pelo escritório do urbanista Jaime Lerner, por solicitação da atual administração. O projeto consiste na revitalização de trecho da Rua Coronel Celestino e das Travessas José de Alencar e Cabo Santana, no Centro Histórico.

Reunião realizada na tarde de segunda-feira, 25 de janeiro, entre integrantes de diferentes secretarias municipais, em visita ao local, traçou as próximas etapas e a finalização dos trabalhos. De acordo com o arquiteto responsável pela obra, Luiz Cláudio ‘Cascão’, será instalado na calçada em frente aos casarões da Fafil e Versiani-Maurício um mosaico em pedras portuguesas com desenho de uma clave de sol e uma partitura musical. “Será uma homenagem ao filho da terra, João Chaves, com a música ‘Amo-te muito’”, detalha.

Está prevista ainda a substituição de alvenaria, nos fundos da Igreja da Matriz, por um gradil de 5,30 por 3 metros – uma grade ornamental separatória e de proteção, com de barras verticais paralelas – “para quem transitar pela Rua Coronel Celestino ter uma visão da Praça da Matriz, e também, quando a igreja assim permitir, uma abertura da travessa lateral, que ligava antigamente até o outro lado”, explica Cascão, que já tem a autorização da Mitra Arquidiocesana e do Conselho de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Montes Claros.

Na via, já foram realizadas intervenções de alargamento das calçadas, que passaram a ter 3,8 metros de largura, priorizando a passagem de pedestres. O piso foi substituído por paralelepípedos e, por último, o Corredor Cultural recebeu a instalação de oito postes coloniais. “Isso é o resgate de uma história, do começo de tudo, onde Montes Claros nasceu. É importante protegermos o patrimônio para as próximas gerações”, acredita o arquiteto e urbanista Luiz Cláudio Cascão.

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