Sem acordo. Apesar de a Microsoft e o Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos terem um prazo até a última sexta-feira,12 – para apresentarem uma proposta de acordo ou então uma lista com nomes de possíveis mediadores escolhidos de comum acordo para ajudá-los a chegar a esse acordo até o dia 2 de novembro – isso não aconteceu.
Dessa forma, já que as partes esgotaram o primeiro prazo e os relatórios apresentados pela Microsoft e o DOJ indicaram que não haviam chegado a um acordo, a juíza Colleen Kollar-Kotelly – responsável pelo processo antitruste movido contra a empresa de Bill Gates – nomeou o professor de Direito da Boston University, Eric D. Green, como mediador do caso.
Com 55 anos de idade, o professor Green tem experiência como mediador de julgamentos e será o responsável para ajudar as partes a estabelecerem um acordo dentro das três semanas que restam do prazo dado pela juíza para resolver o caso fora do tribunal.
Fontes da Microsoft revelaram que a empresa criadora do Windows participou de uma conferência com os representantes do governo e a juíza responsável pelo caso, mas não quiseram revelar o conteúdo da discussão. Da mesma forma, um porta-voz do Departamento de Justiça norte-americano também evitou dar qualquer informação sobre essas conversas. No entanto, ao que tudo indica, os dois lados aceitaram o mediador sugerido pela juíza Colleen.
No entanto, para diversos especialistas do mercado, as chances de um acordo são mínimas. “Ficaria realmente surpresa se elas tivessem chegado a um consenso para encerrar a batalha”, afirmou Dana Hayter, advogada do Fenwick & West, o escritório que já foi responsável pela defesa do DOJ no caso.
Caso as partes não consigam chegar a um acordo até o dia 2 de novembro – o prazo estabelecido pela juíza Colleen Kollar-Kotelly – o processo voltará para julgamento e ela determinará a solução para a questão. Caso isso aconteça, a Microsoft poderá, novamente, recorrer da sentença.