Menchú critica atentado a Chirac

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Publicado Segunda, 15 de Julho de 2002 às 15:01, por: CdB

A vencedora do prêmio Nobel da Paz de 1992, a ativista indígena guatemalteca Rigoberta Menchú, condenou nesta segunda-feira o atentado frustrado contra o presidente da França, Jacques Chirac, seu amigo pessoal. "Fiquei muito triste com a informação de que o presidente Chirac tenha passado por um atentado. Parece-me um ato gravíssimo porque deixa claro que a insegurança é um tema universal que deveria não apenas ser condenado, mas impedido', afirmou Menchú à EFE. A líder indígena disse que o presidente Chirac é 'um extraordinário amigo por quem tenho muito carinho, muita amizade e expresso minha condenação (ao atentado), minha solidariedade e meu apoio, e espero que ele se cuide porque isto é uma mensagem muito negativa para toda a comunidade internacional'. "Espero que este atentado seja investigado a fundo e os responsáveis sejam punidos', assinalou Menchú. "Há grupos que operam na escuridão e que atentam contra a população, pondo em risco a vida de pessoas, como a do presidente Chirac, e a estabilidade em geral', acrescentou. A vencedora do prêmio Nobel da Paz lembrou que Chirac acabou de tomar posse de um novo governo depois de eleições 'muito fortes e muito competitivas devido ao crescimento das posições fascistas na França'. "Quando os processos caíram nas mãos de fascistas, houve um retrocesso significativo em matéria de direitos humanos, na convivência intercultural, e uma perseguição à diversidade', manifestou a vencedora Do prêmio Nobel. Menchú disse que hoje tentará se comunicar com Chirac para lhe dar uma mensagem de solidariedade. Maxime Brunerie, um neonazista de 25 anos, disparou ontem contra Chirac com uma arma calibre 22 nas cerimônias de comemoração do 14 de julho, festa nacional francesa.

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