Marabá segue com ações de combate à dengue

Arquivado em:
Publicado Sexta, 02 de Março de 2012 às 10:49, por: CdB
02/03/2012 - 16:45Marabá segue com ações de combate à dengue

Desde o início deste ano Marabá tem providenciado uma série de ações de combate ao mosquito da dengue. Para o MS – Ministério da Saúde – o município está sujeito a surto da doença, se não forem tomadas medidas eficazes.

O Ministério Público do Estado do Pará, ciente da divulgação pelo MS, solicitou várias ações e vem acompanhando o desenrolar das atividades. Até agora são 723 notificações de dengue. Desse total, 29 confirmadas, 95 descartadas e o restante ainda em investigação.

Dentre os casos confirmados, 20 foram por exame de laboratório e 09 por vínculo epidemiológico, ou seja, quando diante dos sintomas o profissional de saúde não tem dúvida em confirmar seu diagnóstico. A respeito das ações desenvolvidas pela Prefeitura no combate à dengue, uma força-tarefa composta por várias secretarias (Saúde, Obras, Comunicação e Urbanismo) iniciou mobilização das comunidades e trabalho de limpeza nas áreas de maior infestação do mosquito da dengue, a partir de 27 de janeiro, iniciando pela Folha 10, Nova Marabá, seguindo depois para as Folhas 19, 07, 06 e 23 e, mais tarde, São Félix Pioneiro.

Devido à necessidade de deslocamento da equipe de limpeza para o distrito de Brejo do Meio, os serviços de roço e limpeza em São Félix e adjacências foram adiados para esta semana. Enquanto os agentes de endemias atuam no levantamento de infestação do mosquito.

Ainda não foram definidas as datas dos próximos mutirões. É que a equipe está fazendo o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (Lira), devendo encerrar na próxima sexta-feira, 09 de março.

O Lira serve para avaliar as áreas mais infestadas pelo mosquito da dengue. A partir desses dados serão reprogramadas as atividades de mutirão de limpeza, roço, coleta de lixo e, se necessário, uso de fumacê.

O uso do fumacê tem diversos inconvenientes ao meio ambiente. O 11º
Centro Regional de Saúde da SESPA só libera o inseticida mediante o cumprimento de diversas exigências, entre elas casos confirmados de dengue na área ou infestação de alto risco do Aedes, ou seja, acima de 4% dos imóveis com criadouros do mosquito.
 

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo