Macaé mantém baixos índices de dengue

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Publicado Segunda, 26 de Março de 2012 às 11:54, por: CdB
A Secretaria de Saúde de Macaé, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) apresentou, nesta segunda-feira (26), o primeiro Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa) do ano. O atual índice está em 0,7, considerado satisfatório e é o mesmo de outubro do ano passado. Ou seja, não houve alteração, mesmo na época mais crítica do ano.

Foram notificados 56 casos, sendo 21 em janeiro, 28 em fevereiro e sete em março. Desses casos, um total de 10 confirmados, sendo três em janeiro e sete em fevereiro. O resultado do levantamento é determinante para nortear ações estratégicas para os trabalhos em campo, além da assistência a ser prestada à população durante todo o ano.

O diretor técnico do CCZ, Rogério Lemos, explica que o LIRAa é uma pesquisa de verificação domiciliar por amostragem que revela o índice de infestação da larva do mosquito Aedes aegypti.

- Ele ajuda os municípios a acompanharem de forma rápida e atualizada a situação da infestação e é um instrumento que auxilia na rápida tomada de decisões dos gestores para o controle da doença, esclarece.

Estrategicamente, a cidade está dividida em 12 extratos, e cada extrato é composto por um conjunto de bairros. O sorteio das localidades é realizado por um programa eletrônico. “Durante a inspeção, se algum foco do mosquito da dengue for encontrado, de imediato é feita a sua eliminação”, conta.

Os bairros considerados em alerta são: Costa do Sol, Nova Holanda e Novo Cavaleiro. Em risco está o bairro Planalto da Ajuda.

A coordenadora de Saúde Coletiva, vinculada a Secretaria de Saúde, Laila Nunes, informa sobre os índices favoráveis que Macaé tem conseguido manter, devido às ações realizadas, como a Homeopatia e os mutirões nos bairros, bem como a participação dos macaenses nas campanhas.

O secretário de Saúde, Eduardo Cardoso, adverte que mesmo com índice considerado satisfatório todo cuidado é necessário, pois para a dengue se transformar em epidemia, é preciso três fatores, calor, água e a infestação do Aedes Aegypti. Ele ressalta ainda que também é fundamental a mobilização da sociedade civil, pois 85% dos focos de dengue estão dentro da casa das pessoas, em depósitos ao nível do solo, como caixas d’água, barris e tonéis.

- O que cada um de nós vai ter de fazer cuidar de seu espaço, para evitar que tenha desde uma tampinha de garrafa Pet, onde pode juntar água suficiente para formar criadouro de mosquito, até uma piscina abandonada. Quanto menos mosquito, menos gente doente teremos, alerta o secretário.

Dez Minutos Contra a Dengue - Idealizada com base no conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o projeto é inspirado em uma estratégia de controle do Aedes aegypti adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia no país com ações semanais da população dentro de suas residências, de apenas 10 minutos, para limpeza dos principais criadouros do A. aegypti.

O mosquito transmissor da dengue vive e se reproduz dentro das nossas casas. Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias. Com uma ação semanal, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão da doença.

Confira os sintomas da Dengue

Dengue Clássica

Febre alta com início súbito.
Forte dor de cabeça.
Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos.
Perda do paladar e apetite.
Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
Náuseas e vômitos•
Tonturas.
Extremo cansaço.
Moleza e dor no corpo.
Muitas dores nos ossos e articulações.

Dengue hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:

Dores abdominais fortes e contínuas.
Vômitos persistentes.
Pele pálida, fria e úmida.
Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
Manchas vermelhas na pele.
Sonolência, agitação e confusão mental.
Sede excessiva e boca seca.
Pulso rápido e fraco.
Dificuldade respiratória.
Perda de consciência.
Abaixo uma lista de ações diárias que devem fazer parte do cotidiano do macaense:

Verifique o seu quintal

Tampe a caixa d’água
Limpe a calha do telhado
Não deixe água parada na laje
Recolha e trate o lixo de maneira adequada
Coloque areia nos pratinhos de vasos de plantas
Converse com seus vizinhos e companheiros de trabalho sobre o que estão fazendo contra a dengue.
A Secretaria de Saúde de Macaé, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) apresentou, nesta segunda-feira (26), o primeiro Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa) do ano. O atual índice está em 0,7, considerado satisfatório e é o mesmo de outubro do ano passado. Ou seja, não houve alteração, mesmo na época mais crítica do ano.
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