Em seu discurso, Serra disse que a campanha deve ser de comparação com os adversários, "sem ataques". Foto: Valter Campanato/ABr
Ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, José Serra foi escolhido neste domingo (25) como candidato do PSDB à prefeitura da maior cidade do país. Ele recebeu o voto de 52% dos 6.229 filiados tucanos que votaram nas prévias organizadas pelo partido. Os outros candidatos, o secretário estadual de Energia, José Aníbal, e o deputado Ricardo Trípoli, tiveram 31,2% e 16,7%, respectivamente.
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No seu discurso após a confirmação do resultado, Serra disse que a campanha deve ser feita na base do boca a boca, sem levar em consideração o resultado das recentes pesquisas de opinião. Ele aparece como favorito. No entanto, com uma alta taxa de rejeição. Ele ressaltou que a campanha também deve ser feita na base da comparação com os adversários. “Temos que trabalhar no boca a boca e mostrar qual é a diferença entre nós e eles. Sem atacar, mostrar qual é a diferença”, disse.
Os dois principais candidatos que vão disputar a prefeitura de São Paulo contra Serra são o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) e o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT). No seu discurso, o ex-governador afirmou que os adversários se especializaram “na gritaria”, “enquanto nós nos especializamos no atendimento do interesse público”. Além disso, lembrou que a disputa na capital paulista tem reflexo nas discussões eleitorais no resto do país.
“São Paulo tem um peso importante no estado e no país, nós temos a oferecer a nossa experiência”, disse. José Serra destacou que, a partir do resultado das prévias, o partido está unido. Citou que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, será seu parceiro na disputa, “uma parceria que vem de muitos anos”. Alckmin, que discursou após Serra, disse que eles farão uma “grande dobradinha”.
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