IBGE: Escalada dos preços foi menor em dezembro

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Publicado Segunda, 14 de Fevereiro de 2005 às 10:12, por: CdB

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro ficou em 0,57%, abaixo da taxa de dezembro, que foi de 0,86%. Em janeiro de 2004, o INPC, que mede a inflação para as famílias mais pobres, ficou em 0,83%, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira. Os preços dos alimentos subiram 0,75%, acima da variação de dezembro (0,68%), enquanto os produtos não-alimentícios tiveram variação de 0,49%, inferior a de dezembro (0,94%).

O maior índice regional foi registrado em Fortaleza (1,22%) e o menor (0,35%) em Curitiba. O INPC refere-se a famílias com rendimento mensal de 1 a 8 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas (Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Belém, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Curitiba), além de Brasília e do município de Goiânia.

Ritmo menor em fevereiro

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), relativo aos trinta dias encerrados em 5 de fevereiro, subiu 0,90%, uma alta de 0,02 ponto percentual em relação à variação de preços da semana imediatamente anterior. Segundo a Fundação Getulio Vargas, a alta foi influenciada pelo grupo Alimentação, cuja variação passou de 1,20% para 1,37%. Isoladamente, os preços dos alimentos contribuíram com uma alta de 0,05 ponto percentual para o IPC-S do período.

No sentido contrário, os preços dos grupos Educação, Leitura e Recreação e Vestuário ajudaram a conter a alta do indicador. No primeiro caso, o resultado saiu de uma alta de 2,84% para uma variação de 2,65%; já nos grupo Vestuário, a taxa caiu de 0,65%, para 0,45%, entre os trinta dias encerrados em 26 de janeiro e no período até 5 de fevereiro. Transportes foi o único dos grupos a acusar deflação (inflação negativa) ao variar -0,07%, contra -0,08% da semana imediatamente anterior.

Habitação subiu 0,57%; Saúde e Cuidados Pessoais 0,48%, e Despesas Diversas 0,98%.
Entre os municípios das 12 capitais que compõem o IPC-S, a maior variação ficou com Belém (1,40%); seguida de Porto Alegre (1,21%; Recife (1,22%); Fortaleza (1,17%); e Rio de Janeiro (1,10%), todos com resultados acima de um por cento. A menor alta ficou com Belo Horizonte (0,50%).

Queda no IPCA

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu para 0,58% em janeiro, depois de ter ficado em 0,86% em dezembro. Com o resultado, o acumulado nos últimos 12 meses é de 7,41%, também menor que o dos 12 meses imediatamente anteriores (7,60%). Em janeiro do ano passado, o IPCA, que é usado pelo governo para balizar as metas inflacionárias, ficou em 0,76%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em janeiro, os preços dos alimentos aumentaram 0,78%, mais do que em dezembro, quando a alta foi de 0,65%. Os alimentos mais sensíveis ao clima, como cenoura (17,87%), batata-inglesa (11,00%), cebola (5,70%) e frutas (2,75%) registraram os maiores aumentos. De acordo com o IBGE, a inflação de janeiro ficou menor em relação a dezembro porque itens importantes tiveram variações menores, e a gasolina foi o principal deles, pois passou de uma alta de 5,06% em dezembro para 0,06% em janeiro. Em seguida vieram os ônibus urbanos, de 1,60% em dezembro para -0,10% em janeiro. A taxa de água e esgoto desacelerou de 1,79% para 0,41% e os cigarros de 1,39% para 0,54%.

A maior inflação, de 1,01%, foi registrada em Fortaleza, principalmente devido à alta nos preços dos alimentos (1,65%) e na taxa de água e esgoto (17,71%). A menor taxa, de 0,28%, foi em Brasília, onde o item transporte apresentou queda de 0,89%. No Rio de Janeiro a taxa ficou em 0,76%, inferior a de dezembro (0,84%) e em São Paulo em 0,53%, também menor do que a taxa de dezembro (0,70%).

O IPCA refere-se a famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos e abr

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