Governo e BID estudam plano de turismo para seis Estados

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Publicado Segunda, 10 de Janeiro de 2005 às 08:03, por: CdB

 O ministério do Turismo está iniciando, em parceria com o Banco Mundial e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), os estudos para a criação do Prodetur JK (Programa de Desenvolvimento de Turismo) que será adotado nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal.

A secretária de Programas de Desenvolvimento de Turismo do ministério, Maria Luisa Campos, afirma que o programa atenderá os Estados até agora não contemplados com uma ação desse tipo. O Prodetur Nordeste, por exemplo, recebeu em 2002 investimentos de US$ 680 milhões para desenvolver projetos de infra-estrutura.

Para a segunda fase, de acordo com a secretária, está prevista a aplicação de US$ 400 milhões para a implantação de projetos de promoção turística nos Estados. Em abril, o ministério vai assinar também o Prodetur Sul, integrando os três Estados da região e o Mato Grosso do Sul. Nesse programa os investimentos vão somar US$ 250 milhões.

Nos programas do Nordeste e do Sul os financiamentos são do BID, mas no caso do JK está sendo analisada a possibilidade de contar com investimentos do Banco Mundial, que já fez o repasse de US$ 500 mil para desenvolver estudos preliminares e a concepção do programa.

A secretária explica que a elaboração de um programa desse tipo é lenta porque requer muita negociação. Segundo ela, a principal dificuldade diz respeito à capacidade de endividamento dos Estados.

- A União faz a coordenação, dá a contrapartida, mas o financiamento mesmo é tomado pelos Estados e isso depende da capacidade de endividamento.

Maria Luisa estima que o Prodetur JK esteja concluído em dois anos.

O orçamento do ministério para 2005 prevê a aplicação de R$ 999,6 milhões em recursos, segundo a secretária. Maria Luisa diz que somente na área de promoção serão investidos este ano R$ 169,1 milhões, enquanto no ano passado foram aplicados R$ 104,5 milhões. Ela atribui o crescimento de recursos à negociação que o ministério fez com os parlamentares.

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