Os bancos Crédit Lyonnais e Crédit Agricole concluíram pela preservação de suas marcas, logo, pela continuação das duas redes de agências bastante complementares (as grandes cidades para Lyonnais, as pequenas e médias para o Crédit Agricole). Mas vão fundir as suas actividades de bancos de investimento e de back-office (gestão das contas e operações). A economia gerada por esta fusão deveria representar EU$ 760 milhões até 2006, de acordo com o cálculo anunciado nesta segunda-feira pela manhã. Os dois grupos esperam, em dois anos, economizar EU$ 490 milhões para suas atividades de banco de financiamento e EU$ 110 milhões para as suas actividades no varejo, em toda a França. A aproximação terá um impacto positivo nas ações do Crédit Agricole a partir de 2004, anunciarm os bancos. Esta aproximação provocaria sobretudo "4.600 demissões" durante três anos. O sindicato do Crédit Lionaise realizou, na manhã de segunda-feira, uma manifestação em frente ao Banco da França. Questionado quanto às medidas recessivas, o presidente do Lyonnais, Jean Peyrelevade, confirmou o mesmo número, acrescentando que tratava-se da "turnover natural" dos dois bancos a cada ano. Estas supressões de emprego referir-se-ão principalmente aos ofícios do banco de investimento e seriam menores do que no caso de fusão do Crédit Lionaise com BNP Paribas, dois estabelecimentos de perfis mais parecidos.
Rio de Janeiro, Quarta, 17 de Abril de 2024
Fusão entre <i>Crédit Lyonnais</i> e <i>Crédit Agricole</i> causará 4,6 mil demissões na França
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Publicado Segunda, 16 de Dezembro de 2002 às 19:42, por: CdB
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