Fraude no INSS: Jorgina de Freitas passa para regime semi-aberto

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Publicado Sexta, 19 de Janeiro de 2007 às 08:37, por: CdB

A advogada Jorgina Maria de Freitas Fernandes, condenada por fraudes contra o INSS, teve autorizada a transferência para uma penitenciária compatível com o regime semi-aberto. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) foi comunicada da decisão nesta quinta-feira, via fax, pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Na quarta-feira, a Seção Criminal do TJ-RJ concedeu, por unanimidade (nove votos), o benefício à detenta. Jorgina de Freitas está presa na Penitenciária Talavera Bruce.

Jorgina foi condenada pelo Tribunal de Justiça, em julho de 1992, a 14 anos de prisão, em regime inicialmente fechado. A pena incluiu a perda do produto do crime e 360 dias-multa. Na mesma ação penal, foram condenados o ex-juiz Nestor José do Nascimento, o ex-procurador do INSS Marcílio Gomes da Silva, os advogados Astor Cardoso Pontes de Miranda, Ilson Escóssia da Veiga, Cláudia Caetano Bouças, Wilson Ferreira, entre outros.

Os prejuízos causados pela quadrilha ao INSS superam R$ 500 milhões. As fraudes ocorreram em São João de Meriti, Caxias e Vassouras, no Rio de Janeiro. Apesar de 70% dos 60 imóveis da advogada do INSS Jorgina Maria de Freitas Fernandes, adquiridos com o produto do crime, já terem sido avaliados, ainda não tem data para o leilão.

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