A França enviou tropas à Costa do Marfim para proteger os 19 mil franceses residentes no país africano, que vive um clima de instabilidade e violência desde o início de uma rebelião militar, na madrugada de quinta-feira passada. O contingente militar francês não recebeu ordens para intervir no conflito local. Em um sinal de possível trégua, os soldados rebelados, reunidos na cidade de Bouake, no norte do país, disseram que estão prontos para negociar, mas também avisaram que têm meios de continuar a lutar, de acordo com a correspondente em Abidjan do jornal britânico The Times, Janine DiGiovanni. Os militares amotinados - que supostamente protestam contra a tentativa de desmobilizá-los - disseram inicialmente seguir as ordens de um ex-ditador, o general Robert Guei, que chegou ao poder por um golpe de Estado, em 1999, e foi deposto após a realização de eleições em 2001. Guei foi morto durante combates na quinta-feira passada. Ainda não está claro a quem os rebeldes são leais, quais são os seus motivos ou se países vizinhos estão lhes fornecendo armas. O presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, prometeu neutralizar os rebeldes. "Nós vamos caçar sistematicamente todos que estiverem escondidos", afirmou.
Rio de Janeiro, Sexta, 29 de Março de 2024
França envia tropas à Costa do Marfim para proteger seus cidadãos
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Publicado Domingo, 22 de Setembro de 2002 às 20:22, por: CdB
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